quinta-feira, 27 de maio de 2010

....................,%%%%%%,
..................,%%/\%%/\%%,
.................%%%\c"". J/%%,
.................%%%/ o. o.\%%
.....`%%.......%%%.._..|%%
... `%%......`%%(__Y__)%%'
......./../....... ;%%`\. /%%,'
..... (..(...... / `%%%%%'
.......\..\..... .. '...........|
........\..\../....\........|..|
........ \..\/..... )...... |..|
..........\....... /_...... |..|_
.........(______).).).).).).)
JESUS CRISTO, O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ!
Deus Abençoe a todos
Você sabia que a sabedoria, sabia.
Sophia.
Ela descobriu que as pessoas
Gastam tempo tentando encontra-la
e percebem que só o tempo
traz ela até cada um.
A sabedoria é:
Toda as experiência da qual uma pessoas
Passa pela vida.
Coisas boas...
Coisas ruins....
Coisas alegres...
Coisas tristes...
Coisas saudáveis...
Coisas enfermas...
Enfim... uma vida cheia de sucessos, derrotas, fé e esperanças.
A sabedoria nada mais é do que viver, sonhar, realizar, compartilhar.
a sabedoria é conhecer a si mesmo e ouvir o semelhante na sua angustia
E dividir sua dor com ele, dividir sua alegria com ele, dividir seu tempo com ele.
Você sabia que a sabedoria sabia?...

terça-feira, 25 de maio de 2010

ESSA CALOU OS AMERICANOS.! !! SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS


Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.

Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.

Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nasmãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!


Recebido po email da Denise Courbet


segunda-feira, 24 de maio de 2010

26/04/10 A IGREJA QUE EU CONSTRUIRIA


Na ocasião que este texto foi escrito Todd Hunter era diretor nacional das Igrejas Vineyard dos EUA.  Este artigo foi publicado na revista da Associação de Igrejas Vineyard,  “Cutting Edge, Vol. 3 No. 1 Early Summer 1999 e Vol. 3 No. 2 Fall 1999″.
Passaram mais de dez anos desde então, porém os ideais e expectativas para uma igreja relevante no século XXI permanecem inalteradas.
Boa leitura

A Vineyard do Século XXI

Todd Hunter
Em 21 de julho, 1999, na reunião de encerramento da Conferência Nacional de Pastores Vineyard, Todd Hunter fechou esta conferência com o tema “Para Onde Vamos, Daqui Para Frente?”, na medida em que a Vineyard entra em um novo milênio. Como a reação dos pastores, que participaram desta conferência, a esta mensagem, foi bem significativa, pensamos em editar grande parte da mesma, e torna-la disponível, para que o leitor possa, também, julgar por si mesmo, ao lê-la e receber o mesmo impacto dos participantes desta conferência.
Vinte anos atrás, sentado no jardim, na casa de John Wimber, sonhávamos sobre igrejas para uma geração “Baby Boom” (aqueles nascidos entre 1946 e 1964). Nós os chamávamos, então, de “Igrejas para a geração Rock ”. John me introduziu, ao que ele aprendeu como Consultor do Seminário Fuller, sobre “quebrar as barreiras de vidros embaçados” e como alcançar toda a minha geração para Cristo. Isto aconteceu quando tinha apenas 23 anos, e juntamente com Debbie, minha esposa, estávamos de mudança para Wheeling, West Virginia, onde iriamos fazer justamente aquilo que aprendemos com John, bem como plantar nossa primeira igreja por lá.
E a mesma energia intelectual e espiritual que sentia naquela época, para plantar igrejas, eu sinto agora, na medida em que tentamos contar a Historia de Cristo para uma nova geração, hoje. Grande parte desta energia é enraizada na visão que tive meses atrás, onde não vi nada, além de um enorme mar de pares de botas pretas “Doc Martens” passando por mim. Compreendam, que para mim, “Doc Martens” representam a geração “X” – (em média nascidos a partir de 1979 e entre 22 e 16 anos, e garanto que vocês jamais vão me ver usando um par de botas como estes). Na visão, eu não pude enxergar para onde eles estavam indo, apenas que estavam se movendo para algum lugar, na eternidade. Então, ouvi Deus falar para mim, do mesmo jeito que ele falou vinte anos atrás, dizendo: “Agora é seu trabalho, ajudar a Vineyard a aprender como fazer igrejas para um mundo pós-moderno”.
E gostaria de dizer a vocês – baseado no que sei – o que faria se Deus me deixasse começar uma igreja hoje. Algo que cativa meu coração, é saber que, da nossa observação como ministros de Cristo, a maior mudança social nos últimos trezentos anos, está a caminho e acontecendo agora – a mudança para a pós-modernidade. É excitante estar vivo neste momento, porque, do nosso ponto de vista, nós temos a responsabilidade e o privilégio de liderança no que é claramente um momento crucial na história da humanidade.

Sobre a Identidade-Própria da Vineyard:

Gostaria de chamar sua atenção, para o que considero ser um ponto chave sobre a identidade da Vineyard. Nos últimos vinte anos, temos ajudado no avanço de importantes correções no que diz respeito a atuação do Espírito Santo, na igreja evangélica. A legitimidade dos dons espirituais e a importância da adoração, raramente são questionados hoje. É bem difícil achar alguém, que esteja defendendo o cessacionismo. De certo modo, poderiamos dizer que estes temas já estão bem absorvidos e aceitos, e fazem parte do nosso dia-a-dia. Mas o nosso já antigo conceito dos últimos 15 anos “o melhor do evangelicalismo tradicional e o melhor do petencostalismo” já se tornou algo velho e sem sentido. Estes conceitos e estas distinções cada vez mais significam cada vez menos para a igreja, de maneira geral, porque Deus tem nos usado, como a outros, para desmontar as barreiras existentes entre as alas carismáticas e conservadoras, na igreja evangélica. Hoje, a pessoa comum, raramente percebe as diferenças existentes entre estes termos.
Mas, aqui está a pergunta: Para que fim Deus nos ajudou a mudar este paradigma? Com que propósito? O que apresento é que agora é o tempo para mudar nossa própria identidade. Jack Hayford falou algo de muita importância para nós. Falando sobre “odres novos”, ele disse, “O Novo não vem em pedaços”. É verdade. Com o que estamos nos confrontando em nossa sociedade e em nossas igrejas, requer mudanças integrais e não parciais. Portanto, posso dizer que, como lideres neste movimento, é tempo de ouvirmos a voz de Deus novamente. Esta é uma nova época.
Um de nossos problemas com nossa identidade atual, é que temos definido nossa identidade vis-a-vis com a igreja. Portanto, enquanto ser o “melhor dos dois mundos” foi uma percepção crucial da parte de John Wimber – o que tem acontecido em quase todos os movimentos na historia da igreja – é que no decorrer desses vintes anos, esta “valiosa correção” de Deus tem perdido valor nas mentes de muitos, como sendo apenas algo relacionado a uma estratégia de marketing. “O melhor dos dois mundos” tem sido a maneira eclesiástica de nos posicionarmos, ao nos contrastarmos com a “Calvary Chapel”, por assim se dizer, ou com “Toronto”, ou qualquer outro extremo da igreja do qual estejamos querendo nos distinguir. Existe muito pouco poder neste enfoque, o de deixar este conceito, relegado a um compartimento na nossa mente, apenas como uma diferenciação eclesiástica. E isto é fundamentalmente divisor. Nossa identidade precisa ser baseado em algo que é milhões de vezes mais profundo. Minha sugestão é que possamos definir nossa identidade, em cima de uma frase, que um dos membros do nosso conselho, mencionou em uma de nossas recentes reuniões. A frase vem de Karl Barth: “Sendo uma igreja para o beneficio do mundo”. E a maneira que encontro para definir “uma igreja para o benefício do mundo”, estaria contida na frase “Comunidades de Deus com Caráter Missionário”. Isto, de uma maneira geral, é para onde estamos caminhando.

Sobre ser uma Igreja “Godward” – Igreja Voltada Para Deus:

Quando penso em igrejas “Godward” – Igrejas Voltadas Para Deus – penso no Reino de Deus – Deus expressando seu domínio e reino, através da igreja pelo poder do Espírito Santo. Miroslav Volf escreveu um livro chamado “After Our Likeness: The Church as the Image of the Trinity” no qual ele menciona seu crescimento num vilarejo na Iugoslávia onde seu pai era um pastor Petencostal. Neste livro, ele menciona duas lições, que ele aprendeu, sobre a vida na igreja lá. Primeiro, “Não existe nenhuma igreja, sem o Reino de Deus. “Quando as janelas voltadas para o Reino de Deus são fechadas, as trevas vem sobre as igrejas e o ar torna-se difícil de respirar. Quando as janelas voltadas ao reino de Deus são abertas, o sopro-de-vida e a luz de Deus, dão às igrejas esperança renovada”. Ao que eu digo “Venha, Santo Espírito. Venha, Reino de Deus, em nossas igrejas e em nossos ministérios”. A segunda lição que Volf disse que aprendeu, foi isto: “Não tem reino de Deus, sem a igreja”. É somente através da igreja- na medida em que ela existe em obediência a Deus – é que ele realiza seu trabalho neste mundo.

Sobre ficar firmes nos sinais do Reino:

Há um ano atrás fui até a USC, para ter um almoço com Dallas Willard. Ao terminar, Dallas se voltou a mim, e na sua maneira gentil e quieta, disse: “Todd, minha preocupação com vocês, é que na história das idéias, os seguidores raramente entendem os lideres pioneiros”. Eu olhei para ele, talvez como os discípulos olharam para Jesus, e disseram: “Duras são estas palavras de se ouvir”. Eu sabia que o Dallas estava falando algo bem profundo, mas não estava “pegando a coisa”. Então falei: “O que???” E o Dallas respondeu, “Todd, você precisa ter certeza de que as igrejas Vineyard manterão os sinais do Espírito Santo e do reino de Deus visíveis, ou então as igrejas Vineyard jamais serão capazes de manter a fé para discipulado, evangelização, ou para qualquer outra coisa”.
E ele continuou dizendo outras coisas, que no meu caminho de volta, eu repassava em minha mente, e que foi o seguinte: “Todd, eu vou a igrejas todo o tempo onde a fome das pessoas por uma vida piedosa é extremamente alta, mas elas vivem em constante frustração, porque elas não possuem uma fé proporcional de que Deus realmente pode mudar o que e quem elas são – porque essas pessoas, jamais viram os sinais de Deus fazendo coisas. Se você quiser que seus pastores tenham fé para evangelização, e tenham fé para terem as vidas mudadas, você tem que manter os sinais do Espírito Santo bem visíveis”.
Isto é algo que nós pessoas “Seeker Sensitive” – líderes de igrejas sensíveis a quem busca à Deus, precisamos levar muito a serio. Tenho sido comprometido com evangelização minha vida toda e durante todo o meu ministério. A última igreja que pastoreei era bem “Seeker Sensitive” na sua orientação. E se pudesse começar tudo de novo, com certeza, continuaria a ser intencionalmente sensível para aqueles que não são seguidores de Jesus. Mas eu gostaria de faze-lo de uma maneira que assegurasse o sobrenatural . Isto é algo que jamais podemos perder de vista e de valor.

Sobre Repensar Evangelização:

Eu gostaria de “fazer/ser igreja” de tal maneira que não coloque nossa fé como algo bobo ou de baixo nivel, e que repetidamente possa contar nossa historia Cristã, que é bem distinta. Precisamos entender que quando dizemos conversão falamos sobre ajudar pessoas a passarem pelo processo de mudança de paradigmas – que conversão significa ensinar às pessoas, sem nenhuma vergonha disto, um novo vocabulário, contar a elas novas histórias, e permitir que elas experimentem as práticas distintivas de uma comunidade em particular. Precisamos lembrar que igreja é um grupo peculiar de pessoas que se auto-definem através de uma série de presuposições totalmente diferentes daquelas do mundo. Precisamos reconhecer que não estamos ajudando de maneira nenhuma, aqueles que estão buscando a Deus, quando tentamos explicar o Caminho de Cristo, numa linguagem que é primariamente terapeutica e gerencial.
Precisamos ajuda-los a aprender uma nova linguagem e uma nova maneira de enxergar o mundo.
Suponhamos que eu convide um amigo que não sabe nada de beisebol, para ir a um jogo importantíssimo da primeira divisão. Ao entrarmos no estádio, e ao assentar, ninguém espera que eu vá até lá embaixo, no campo, e peça para aqueles que estão jogando, que mudem as regras do jogo, para que meu amigo possa entender melhor e ter mais acesso ao jogo. Suponhamos que este meu amigo, seja da Inglaterra, e entenda somente sobre o jogo de “Cricket”. Você espera que eu vá lá e peça para os juizes mudarem as regras, para que o beisebol pareça mais com “Cricket”?. Não. De maneira nenhuma. Meu amigo veio, esperando experimentar e ver um jogo de beisebol – e é isso que ele espera que seja jogado. E como tal, ele se sentirá na obrigação de aprender sobre o jogo. E vamos esperar que os jogadores possam apresentar um bom jogo, interessante e competitivo, de tal maneira que aqueles que não conhecem nada sobre beisebol, possam se interessar e aprender um pouco mais sobre este jogo.
Uma das razões pelas quais estamos cada vez mais sem voz em nossa cultura, é que abaixamos o Cristianismo a um nível extremamente ridículo. Bom, talvez seja tempo de ensinar às pessoas, um novo vocabulário, a ouvir nova história, e a experimentar algumas práticas diferentes. E talvez seja tempo dos Cristãos viverem uma vida tão emocionante, tão desafiadora e tão interessante que as pessoas naturalmente queiram entender o que nos leva a viver do jeito que vivemos.
Aqui vai um pensamento, à medida em que seguimos em busca de uma igreja voltada para Deus: É o homem que está buscando a Deus, ou Deus que está buscando o homem? Talvez oque o homem esteja fazendo, é se escondendo de Deus, enquanto faz de conta que está buscando à Deus, mas o que ele de fato está fazendo, é buscando um deus “previsível e seguro”. E na medida em que abaixamos o nível do Cristianismo, nós acabamos por participar deste esquema, e nos tornamos revendedores de bens e serviços religiosos de tal maneira que possamos suprir as pretensas necessidades das pessoas. Pense sobre isto.

Sobre ser peregrinos numa terra estranha:

Uma igreja voltada para Deus nunca deve sentir intimidada ao ser empurrada para as margens da sociedade. Temos que chegar à conclusão, que é para aí que o Cristianismo está caminhando na sociedade Americana. E francamente, isto é bem animador para mim. Você pode não saber disto, mas – como entendo a historia da Igreja e do Novo Testamento – a igreja cresceu, teve seus melhores momentos, e grande beleza e poder, quando esteve nas margens da sociedade, e não quando comia das finas iguarias da mesa social do poder.
Isto significa que talvez, estejamos entrando numa época na qual a igreja possa estar vivendo e experimentando o seu melhor! Ao invés de estar indo atrás de grandes esquemas para obter poder, uma estratégia melhor pode ser: assuma seu lugar nas margens, seja cheia do poder do Espírito Santo, e faça aquilo que John Wesley disse – “acenda o fogo em você, vá até a sociedade, e deixe que eles vejam você se queimar“.
Agora seria um bom momento para cada um de nós estudar sobre como Israel se comportou durante o exílio. Isto daria um ótimo tema para um estudo bíblico, este ano, o ano 2000, e ensinar através do livro de Daniel – não escatologicamente, mas em como se comportar e agir, num ambiente rodeado e permeado de descrença e hostilidade. E aí, faça alguma leitura sobre Diáspora. Descubra o que a igreja fez, quando foi rejeitada e colocada para fora de Jerusalém, bem como o que foi dito para ela – que ela não tinha nenhuma parte com a sociedade de então. O que você vai descobrir, é que toda a vez em que a igreja deixou de receber qualquer tratamento preferencial ou posição privilegiada, Deus foi mais soberano. Penso que somos bem mal acostumados com as pressuposições sobre a Cristandade. Bem, esses dias acabaram. É melhor nos acostumarmos com este fato. É tempo para tornarmos o que Stanley Hauerwas e Will Williamson chamam de “Peregrinos Em Terra Estranha” – uma colônia aventureira no meio de uma sociedade de descrença. Sempre fui um aventureiro. Agora, estou querendo liderar um movimento de aventureiros, num mundo pós-moderno de descrentes.
Sobre ser uma igreja com Caráter Missionário – “Missional Church”:
O que quero dizer aqui, é que não somos apenas um “povo”. Somos um povo para o benefício do mundo. Adoro a frase que George Hunsberger e outros usam, que nós somos um povo enviado. Infelizmente, nós temos a tendência , como evangélicos, de compreender que somos “salvos de” e muito menos compreensão do que somos “salvos para”.
Nos desígnios de Deus, a igreja existe para as missões de Deus no mundo. Deus em si mesmo tem caráter missionário. A Trindade é bem compreendida nas suas atividades de chamar e enviar. A Igreja entende seu propósito e caráter missionário quando observa e imita o amor de Deus pelo mundo.
Logo, a igreja que eu construiria, levaria muito a sério “equipar os santos” como um ministério significativo. Como entendo, John Wesley é um grande exemplo de como liderar um povo de Deus e de caráter missionário. Ele conseguiu perfeitamente misturar comunidade e missão. Ele teve métodos explícitos para classes e sociedades onde as pessoas aprenderam a ser discípulos. Os Metodistas pioneiros também são famosos por sua pregação, pelo envio e circuitos de pregação. Eles são um belo exemplo do que significa ser “pedras vivas” ( Ipe 1:4-5), como Pedro chama os Cristãos.
Entretanto, às vezes, vejo em pastores que, psicologicamente, nós realmente, não queremos liderar “pedras vivas” , porque elas podem trazer problemas. Você está tentando construir uma parede, e as “pedras” são difíceis de controlar. Você assenta uma pedra, mas porque ela é bem viva e tem sua própria mente, ela começa a mover para cima e para baixo, na parede ideal que você está tentando construir.
O problema, meus amigos, são que pedras mortas, é a outra alternativa que temos. Essas você pode controlar. Mas essas não tem a vida do Espírito nelas. Wesley descobriu uma maneira de liberar estas pedras vivas, ao torna-las incrementalmente Cristãos maduros, de tal maneira que eles pudessem ser uma comunidade enviada, vivendo vitoriosamente e poderosamente na arena pública. A maioria desses pessoas, vieram a ser, os “pregadores dos circuitos”, porque Wesley bem sabia que eles tinham a sensibilidade e intuição necessária para alcançar o povo.
Portanto, a igreja que eu construiria, teria como alvo, ser uma comunidade “enviada”, um corpo de pessoas, enviados com uma missão. E isto significa que devemos ir bem fundo no mundo. Tragicamente, tenho descoberto que alguns de nossos pastores inverteram a ordem das coisas. Eles são do mundo, mas nunca estão no mundo. Precisamos ter a certeza de que não seremos intimidados pela marginalização e nem capturados pelas distrações que o mundo oferece.
Ao invés disso, Deus tem nos chamado para ser uma demonstração – um tira-gosto – do Reino de Deus, no meio do mundo real. Isto significa, que temos, não somente, uma mensagem para anunciar, mas temos que incorporar esta mensagem na nossa vida diária. Por isso, não podemos conceber a nós mesmos como sendo uma igreja “com” um programa de missões; nós temos que nos ver e entender como sendo, de fato, uma congregação missionária. Emil Brunner disse que “Missão é para igreja o que o queimar é para o fogo”.
Temos que reconhecer que, talvez agora, estamos numa situação de contextualização cultural muito mais difícil do que uma congregação tentando alcançar outros pelo mundo afora. A distinção entre Cristão-pagão é tão poderosa aqui, como qualquer coisa que a igreja se depara na Índia ou Ásia. É tempo de aprendermos a ser missionários. Missão jamais pode ser apenas o que a igreja “faz”. Missão é o que somos. A comunidade de Deus é fundamentalmente um encontro missionário com cada cidade, suburbio, bairro e vilarejos , neste universo.

Sobre verdadeira comunidade:

A igreja que construiria seria uma comunidade de Cristãos que leva o Evangelho tão a sério, a tal ponto de ordenar sua vida em função dele.
Infelizmente as estatísticas que tenho observado, (de George Barna, etc.) demonstram que existem poucas diferenças entre o mundo e os Cristãos, em se tratando de alugar filmes pornográficos, dar aos pobres, e divorcio, por exemplo. Se você tiver a oportunidade de ver estas estatísticas, verá que são bem deprimentes.
A nossa esperança é de sermos uma comunidade alternativa – uma que o mundo possa enxergar em nós, que realmente acreditamos tanto em Jesus, que atribuímos a ele, tamanha inteligência, tamanho merecimento e honra, que de fato, ordenamos nossas vidas, de modo a irmos nos tornando iguais a ele. Realmente, ser um povo peculiar, uma comunidade que intencionalmente vive debaixo do Reino de Deus, seria um argumento cativante para a História de Deus no mundo.
A igreja-comunidade que construiria não teria uma orientação denominacional. Não penso que expressões diferenciadas do Cristianismo sejam uma coisa ruim, mas os 400 anos de denominacionalismo que tem sido a força maior na criação e direção de uma mentalidade de consumidores Cristãos, que fazem você perder os cabelos ao tentar pastorea-los. A capacidade de escolha, tem sido explorada por centenas de anos. Em 1800 havia apenas 36 denominações nos Estados Unidos. Hoje, elas são mais de 400. O problema que tenho com a orientação denominacional, é que ela é uma reação para dentro com o foco derivado de uma reação negativa à outros. Como disse Leslie Newbigen, “denominacionalismo acaba sendo um tipo de secularismo – uma forma de religião privatizada“.
É tempo de redescobrir nossa unidade fundamental com o resto do Corpo de Cristo. Eu não acordo toda manhã, pensando, “Bem, eu não sou Toronto, não sou Kansas City, não sou Hank Hanegraaff ou John MacArthur ou Bill Hybels ou Rick Warren”. Esta não é minha orientação. Minha orientação, é: “Esses são meus irmãos, e estão fazendo o que eles entendem que é o melhor jeito de servir a Deus. Nós vemos os erros deles, eles vêem os nossos. Mas eles são nossos irmãos”. E o que digo a eles é que minha orientação é para Deus e para servir vocês, e nós reconhecemos nossa unidade fundamental bem antes de reconhecer nossas pequenas diferenças.

Sobre ser contra-cultura:

Gordon Fee disse: “A comunidade Cristã é chamada a manifestar uma ordem social alternativa da semelhança de Cristo, capacitada e autorizada pelo Espírito Santo para se manifestar”. A comunidade Cristã deveria ser, por definição, contra-cultura sem ser escapista. Vidas de sacrifício, humildade, simplicidade, auto-disciplina, e preferência aos outros ao invés de nós, nem sempre serão bem-vistas ou aceitas, ou tidas como coisa normal, pela sociedade popular. Mas a igreja de Jesus precisa desafiar as normas do mundo ao seu redor, não com cartazes do tipo “Deus odeia gays!” mas com vidas cheias de tanto amor e bondade que excedam qualquer entendimento, e que não façam nenhum sentido para o mundo à sua volta, isto, por sua vez, fará as pessoas perguntarem “O que é que faz vocês viverem desta maneira?”.
Porque o Cristianismo se espalhou tão rapidamente nos anos iniciais da igreja? Cada vez mais, vemos que os Cristãos não estavam preocupados em ter uma argumentação intelectual acima dos pagãos, mas uma vida bem melhor do que eles, e conseguiram isto. O relacionamento deles para com o mundo era pró-ativo ao invés de reacionário. Eles simplesmente fizeram de Jesus, seu Senhor, e rotineiramente, davam à aqueles que roubavam deles, amavam aqueles que os perseguiam, abençoavam aqueles que os amaldiçoavam, vivam humildemente, e deram suas vidas por outros. E foram observando estas comunidades de pessoas, que os de fora viram e compreenderam as Boas-Novas.
Portanto, as comunidades que queremos construir em nossas igrejas não devem ser baseadas no medo, ou viver com medo das trevas e do mundo imoral em que vivemos. Nem também nossas igrejas devem ser apenas ou meramente um “porto seguro”. Não, a igreja está bem no meio das ondas bravias da vida. É lá que Deus está também, você sabe. E é lá que devemos segui-lo.
Adicionalmente, a igreja que construiria, seria multicultural e multi-etnica. Isto é algo que os líderes da Associação de Igrejas Vineyard (AVC), estão pensando e orando demais. E é algo pelo que tenho orado e me preocupado desde que tenho pastoreado aqui, na Igreja de Anaheim, desde o final dos anos 80. Eu tenho sonhado constantemente em plantar igrejas Hispânicas. Bob Fulton, que é o Diretor do Consorcio Internacional de Igrejas Vineyard, tem feito e realizado coisas, nesta área, bem mais além do que eu seria capaz de fazer. Mas se vamos plantar igrejas hoje, eu faria intencionalmente, igrejas multi-etnicas, multiculturais e multi-geracionais.
Adicionalmente, a igreja que construiria, seria uma apaixonada comunidade de adoração. Adorar a Jesus é algo natural e não deve ser algo escondido. O mundo presta respeito a seus líderes, e acredito que eles não nos levarão a sério, se não levantarmos e elevarmos a Jesus. Precisamos lembrar que nossa diferenciação acontece e é poderosa, quando vivemos vitoriosamente.
Uma outra palavra sobre adoração. É claro e obvio que devemos manter nossa adoração íntima. Mas ela precisa ser inteligível. E sugeriria que nossa adoração fosse mais plena e centralizada em Deus de tal maneira que nossa adoração não seja apenas simples ou relacional, mas acima de tudo, transcendente. Onde é que uma consciência de mistério penetra nossas formas de adoração? O que dizer sobre o temor e a contemplação? Precisamos pensar e admitir o fato de que o meio – mesmo nas músicas e outras formas de adoração – não tem um valor neutro ou é inconseqüente.

Para onde vamos daqui?

Como, então, devemos começar? Na medida em que pensava sobre isto, nas semanas passadas, eu me lembrei de quando estava em um pequeno quarto de um hotel em Indianapolis, Indiana e supervisionava os pastores da região, anos atrás. Naquelas épocas, eu sempre ouvia fitas, lia livros ou frequentemente, dava um pulo até o Seminário Fuller, para participar de conferencias, e então, voltava para o Centro-Oeste, ajuntava um bando de pastores neste hotel pequeno, e dizia-lhes: “Agora vamos aprender juntos”.
Estou pronto para fazer isto de novo, por toda a América. Em qualquer lugar que você puder ajuntar pastores Vineyard, famintos para aprender como se tornarem comunidades com caráter missionário voltados para Deus para o benefício do mundo, estarei lá.
Nós podemos fazer isto juntos. Vocês, velhos e bem sucedidos – você já fez isto uma vez, você pode faze-lo de novo. Ajude a conduzir-nos na direção de nos tornarmos igrejas com caráter missionário voltada para Deus.
Vocês, velhos, e menos bem sucedidos – como vocês são sortudos – Agora estamos no limiar desde precipício desta grande oportunidade de mudança, e vocês tem uma nova chance. Pegue-a pra valer.
Vocês que são da minha idade ou mais velhos – me ajudem tornando-se pais e mentores, técnicos e co-aprendizes dos líderes mais novos. Estando imersos na era da informação, eles precisam de interpretes e avaliadores – pessoas que possam mostrar-lhes que as coisas não são livres de valores ou neutras. Eles precisam de pessoas que os ajudem a formar a informação que eles recebem, para filtra-la. Precisam de sabedoria.
E para cada pessoa jovem, digo isto, “Lidere”. Eu libero vocês em nome de Jesus- assim como Chuck Smith e John Wimber me liberaram quando tinha apenas 19 anos e era apenas um garoto. E digo mais a vocês, “Ensinem-nos o que vocês intuitivamente já sabem. “Meu compromisso com vocês, como irmão, é de estar lá, quando você cair ou tropeçar, para te ajudar a levantar e prosseguir”.
todd hunter
FONTE: | vineyard café || blog

domingo, 23 de maio de 2010

Doidinhos por Jesus


Loucos po Jesus Doidinhos por JesusO texto a seguir, de Weber Chagas, pastor e autor do blog Pastoreando com o Coração, mostra que há pastores preocupados com a onda de Igrejas Evangélicas que se baseiam mais em supostas “ações” do Espírito Santo, do que em viver a essência de um Evangelho de amor e aceitação, o que faz até mesmo com que alguns crentes desenvolvam ou manifestem problemas psicológicos, devido a tanta exposição às teorias absurdas dos “moveres do Espírito”:

“Esta semana tomei conhecimento de um dado estatístico assustador: 70% dos pacientes internados em manicômios do Brasil são de origem evangélica.
Sinceramente, perdi o chão. Que a religião pode ser um fator que contribui para o desequilíbrio psíquico, ao mesmo tempo que pode constituir um espaço confortável para desequilibrados mentais, eu já sabia, o que não sabia era que a contribuição evangélica para este desastre fosse tão acentuada.
A razão para esse trágico dado passa pela teologia, pela liturgia, e principalmente pelo compromisso do resgate de um Cristianismo mais bíblico, emoldurado pela Verdade escrita e não pela “verdade” sensitiva.
Já não é de agora que denominações inteiras cultivam e estimulam um emocionalismo barato, sem o menor temor de rotular suas práticas ao “mover do Espírito Santo”. Com isso, transformam suas reuniões e grandes encontros num autêntico espetáculo do circo dos horrores, com gente caindo pra todo lado, tremendo, correndo, saltando e expressando sua insanidade em gargalhadas descontroladas, tudo isso sob a bandeira de um suposto “avivamento espiritual”.
O mais preocupante em todo esse processo é a falta de alguém lúcido e psicologicamente são, que seja capaz de sugerir um exame criterioso das Escrituras.
A espiritualidade cristã jamais será moldada por qualquer geração doente. A chancela do que é saudável e do que é doentio é dada pelo próprio Cristo, por Seu ensino e exemplo. A tentativa de desenvolver uma espiritualidade vinculada à cultura ou às tendência de qualquer desequilibrado que aparece, contando uma visão ou uma revelação, só contribui para aumentar o número dos que dão entrada em clínicas psiquiátricas em meio a verdadeiros surtos psicóticos. O pior de tudo isto é que ninguém fala absolutamente nada.
Loucos por causa de Cristo: muitas vezes, literalmente!
Fanáticos por Jesus Doidinhos por JesusÉ bem provável que a causa deste silêncio seja o despreparo teológico da maioria e a construção de certos paradigmas podres. Um deles é relacionar o estudo teológico à falta de unção. Com todo respeito, não há estupidez maior do que esta. Na verdade, é a resistência ao texto que colocou o movimento evangélico no Brasil e no mundo sob suspeita.
Uma rápida leitura dos Evangelhos, deixará em qualquer leitor minimamente atento, a real impressão de que o ministério de Jesus foi reflexivo. Ele nunca tencionou provocar transes e catarses. Suas mensagens e ensinamentos tinham o objetivo de fazer sua audiência pensar. Logo, embarcando na boléia de Jesus, Sua espiritualidade tinha um caráter mais cognitivo do que sensitivo, por isso Ele foi chamado de Mestre.
Já estou antevendo os comentários que chegarão: “O intelectualismo é morte”; “a letra mata”; “a teologia não presta pra nada”… Mas, vou correr o risco e fazer uma colocação final.
Todo cristão precisa estar comprometido com Cristo e o seu ensino. Nenhuma manifestação que escape ao escrutínio bíblico e não faça parte das práticas pessoais de Cristo e dos apóstolos, merece ser considerada, sequer analisada como possivelmente legítima, sob o risco de se abraçar a loucura ao invés da fé. Pense nisto!
Sola Escriptura!”
Juliana Dacoregio, no blog Heresia Loira
            FONTE: doidinhos por Jesus | PavaBlog#more-15389

domingo, 16 de maio de 2010

NUNCA NEGUE UM PÃO A NINGUÉM !!!


Passava do meio dia, o cheiro de  pão quente invadia aquela rua, um sol
escaldante convidava a todos para um  refresco...
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, tô com fome!!!
O pai, Agenor, sem ter um  tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em
busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais
um pouco de paciência...
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o
filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua  frente...
Ao entrar dirige-se a um homem no  balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita
fome,
não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para  buscar um emprego e nada
encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu
possa matar a fome desse menino, em troca posso  varrer o chão de seu
estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro  serviço que o senhor
precisar!!!
Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e
sofrido,
pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o  filho...
Agenor pega o  filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede
que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de
comida do famoso PF (Prato  Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para  Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...
Para Agenor, uma dor a  mais, já que comer aquela comida maravilhosa
fazia-o
lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um
punhado de  fubá...
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira  garfada...
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse
um manjar dos deuses, e lembrança de sua pe quena família em casa, foi
demais para seu  coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego,
humilhações e necessidades...
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até
chorando de tristeza d'esse bife, será que é sola de sapato?!?!
Imediatamente, Agenor sorri e diz  que nunca comeu comida tão apetitosa, e
que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e
depois
conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua
fome já estava nas costas...
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da
padaria,
onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde
então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo
de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e
penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos
15 dias...
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca
para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Agenor é um novo homem -
sentia
esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de
dias melhores...
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso
para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia
porque estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele
chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado
trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso
com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu
vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que
ele fazia questão que Agenor fosse  estudar...
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras
letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu
escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica
impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro
terno...
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma
clientela
que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados
que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos
desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas  desempregadas e
carentes
de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é
administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista...
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor
impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada  um...
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma
hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu
pai fundou com tanto carinho:
"Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças
e
você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso
não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que
te
sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!"
 
(História  verídica)

A obra de Deus nunca parou, e jamais perecerá!

Entretanto, qual o ensinamento bíblico pelo qual se diz que igreja templo de tijolos é a obra de Deus?
Eis, a obra de Deus, o testemunho de Jesus [Lucas 4.18,19]: levar as Boas Novas [Mateus 28.19,20; Atos 1.8], e, ao que tiver fome, dar de comer; que tiver sede, dar de beber; ao estrangeiro, hospedar; ao que estiver nu, vestir; aos adoecidos, ir visitar; aos que estiver na prisão, ir vê-los [Mateus 25.31-46].
Aliás, como existe um povo que defende o dízimo! A “galinha dos ovos de ouro”, isento de impostos!
Mas, novamente, Deus não precisa do dinheiro dos homens! Os apóstolos tiveram tudo quanto os irmãos possuíam aos seus pés [Atos 4.34], e nenhum deles utilizava destes recursos, antes, distribuíam entre os necessitados [Atos 2.45], Pedro e João são exemplos [Atos 3.6], entretanto, o Senhor requer que a pregação das Boas Novas seja feita por amor, para glória de Seu santo nome!
Mas, a obra maligna, sim, esta precisa do dinheiro dos homens, para fomentar alguns antros de perdição que muitos classificam como “igrejas”, muitas, casas de show, outras, bancos para financiar famílias, outras, impérios religiosos; a própria Bíblia atesta disto; enquanto milhares deevangélicos, enganados, estiverem enfiando dinheiro, financiando seus gurus e autoridades espirituais, estarão assim, desviando a atenção da salvação...
Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses de Sua Igreja.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

TENHO MEDO DE MIM SOZINHO

A VIDA DÁ TANTAS VOLTAS, TEMOS ALTOS E BAIXOS QUE QUANDO CHEGA NO BAIXO, DÁ UM DESESPERO, SENSAÇÃO DE DESANIMO, FALTA DE VIDA, TORNAMOS UM PEQUENO PROBLEMA EM UM VULCÃO EM ERUPÇÃO. COMO SE A DOR E O SOFRIMENTO FOSSE ME MATAR. SEI QUE PRECISO MELHORAR, MAS ONDE, COMO E QUANDO.
EU QUERO, MAS ME VEJO SEM FORÇAS, EU ESPERO. E ACABO ESPERANDO DEMAIS. TENHO PACIÊNCIA ATÉ DEMAIS AO PONTO DE FICAR ESTAGNADO, QUANDO RESOLVO MUDAR DE LUAR AI  COMEÇA AS COMPLICAÇÕES, COMEÇO A TOMAR DECISÕES ERRADA E QUANDO PERCEBO JÁ É TARDE. ACABO ENFIANDO OS PÉS PELAS MÃOS. COMEÇA A DAR UM APERTO NO PEITO, UMA SENSAÇÃO DE FALHA, DE NÃO SEI COMO REPARAR, DE SOLIDÃO. VEM A VONTADE DE CHORAR, MAS NEM ISSO CONSIGO FAZER, NÃO SEI POR QUE MAS ACABO BLOQUEANDO. ENTÃO SURGE SENTIMENTOS DE RAIVA DE MIM, DA VIDA, DE DEUS, AI PRECISO ARRUMAR EM QUEM POR A CULPA, FICA FÁCIL ACUSAR DEUS.
PERDOE-ME DEUS POIS SOU PECADOR.

ORAÇÃO CENTRADA NO REINO


“…o único ingrediente universal, inegociável, em tempos de renovação espiritual é a corporativa, prevalente e intensiva oração centrada no reino.”
As pessoas costumam pensar em oração como um meio para atender suas necessidades pessoais. Entretanto, deveríamos entender a oração como um meio de glorificar e adorar a Deus, conhecê-lO, entrar na Sua presença e ser transformado por Ele. Precisamos aprender melhor como orar, arrepender-nos e suplicar a Deus como um povo.
Biblica e historicamente, o único ingrediente universal, inegociável, em tempos de renovação espiritual é a corporativa, prevalente e intensiva oração centrada no reino. O que é isso?
1. Ela é focada na presença de Deus e do Seu reino.
Jack Miller fala da diferença entre “oração de apoio” e reuniões de oração de “linha de frente.” Reuniões de oração de apoio são curtas, mecânicas e totalmente focadas em necessidades físicas dentro da igreja. Já a oração de linha de frente tem três características básicas:
a. um pedido de graça para confessar pecados e humilhar-se.
b. uma compaixão e zelo pelo florescimento da igreja.
c. um anseio por conhecer a Deus, ver a Sua face, contemplar Sua glória.
É muito interessante estudar as orações bíblicas por avivamento, como em Atos 4, Êxodo 33 ou Neemias 1, onde estes três elementos são fáceis de ver. Note, por exemplo em Atos 4, que os discípulos, cujas vidas tinham sido ameaçadas, não pedem proteção para si e suas famílias, mas tão somente coragem para continuar pregando!
2. É corajosa e específica.
As características deste tipo de oração incluem:
a. Aqueles que ditam o ritmo da oração passam tempo em auto-exame. Sem uma compreensão robusta da graça, isto pode tornar-se mórbido e deprimente. Mas no contexto do evangelho é purificante e fortalecedor. Eles “tiram de si os seus atavios” (Ex. 33:1-6). Eles examinam a si mesmos em busca de ídolos e lançam-nos fora.
b. Eles então começam a fazer o grande pedido – uma visão da glória de Deus. Isso inclui pedir: 1) por uma experiência pessoal da glória / presença de Deus (”para que eu te conheça” Ex. 33:13); 2) por uma experiência do povo com a glória de Deus (v. 15); e 3) que o mundo possa ver a glória de Deus através do Seu povo (v. 16). Moisés pede que a presença de Deus seja evidente a todos: “Que mais distinguirá a mim e ao teu povo de todas as outras pessoas na face da terra?” Esta é uma oração para que o mundo fique maravilhado e pasmo pela demonstração do poder de Deus e do esplendor da Igreja, para que ela se torne verdadeiramente a nova humanidade que é um sinal do reino futuro.
3. Ela é habitual e corporativa.
Isso significa simplesmente que a oração deveria ser constante, não esporádica e curta. Por quê? Devemos pensar que Deus quer nos ver rastejando? Por que nós não colocamos simplesmente o nosso pedido diante dele e esperamos? Mas oração esporádica, curta, indica uma falta de dependência, uma auto-suficiência, e, portanto, nós não construímos um altar que Deus possa honrar com Seu fogo. Nós temos que orar sem cessar, orar longamente, orar duramente, e nós perceberemos que o próprio processo estará provocando aquilo que estamos pedindo – ter nossos duros corações derretidos, demolir barreiras, e ver irromper a glória de Deus.
tim keller
FONTE:   || vineyard café || blog