terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Confira os principais erros dos candidatos a uma vaga de emprego em 2009 Por: Equipe InfoMoney 22/12/09 - 08h50 InfoMoney

SÃO PAULO – Você sabe como se comportar, o que falar e fazer em uma entrevista de emprego? Se a resposta é não, saiba que você não é o único. Para o diretor geral do Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, muitos profissionais ainda não estão preparados para os processo seletivos. Ele destacou os principais erros que presenciou ao longo de 2009, para que as pessoas interessadas em uma nova oportunidade não os repitam no próximo ano.

O primeiro é não conhecer a empresa para a qual se candidatou, o que é visto como despreparo e falta de interesse. É importante ter conhecimento das características da empresa em que pretende trabalhar. Uma dica é utilizar a internet para descobrir mais sobre a empresa, já que os sites costumam ter informações necessárias que podem ajudar na seleção.

Outro erro comum é desistir na vaga no meio da entrevista. Os recrutadores consideram a atitude um absurdo. E as justificativas vão desde falta de conhecimentos sobre as atividades que serão exercidas em caso de contratação até a falta de bom senso do candidato. Mesmo que você tenha descoberto no meio da entrevista ou teste que não quer mais este trabalho, demostre comprometimento e finalize o que começou.

No processo seletivo
Falar mal das empresas pelas quais passou ou dos antigos chefes: por mais que a sua experiência tenha sido ruim em outros empregos, não toque neste assunto durante a entrevista, a não ser que a pergunta apareça. Deixar isso claro desde o primeiro momento mostra que você é uma pessoa que poderá repetir essa atitude e prejudicar a imagem da empresa que pensa em contratá-lo. Se o entrevistador fizer esta pergunta, mencione as incompatibilidades que você tinha com seu chefe de uma maneira profissional e com exemplos específicos.

Se você realmente quer aquele emprego, não existe desculpa cabível para chegar atrasado, outro erro normalmente identificado. A única maneira de se preparar para evitar o atraso é sair com muito mais antecedência do que você já está acostumado.

Outros erros

Não entender que procurar trabalho já um trabalho também é um equívoco. Muitos candidatos encaram o desemprego como um momento ruim, mas que irá passar naturalmente, sem muito esforço. Não se empenham de fato e acabam buscando oportunidades em uma área que não têm experiência ou as habilidades exigidas. Por isso, encare a busca de emprego já como um verdadeiro trabalho. Estabeleça uma rotina, para seu dia, defina metas, refine seus contatos e acione sua rede de relacionamento.

Saiba pedir demissão. Desligamentos são sempre difíceis, para as empresas e para as pessoas envolvidas. Por isso, seja ético e profissional neste momento, pois ele será decisivo para deixar ou não as portas abertas para um eventual retorno. E-mails, telefonemas ou aviso por outras pessoas não são as melhores formas de anunciar que você está deixando a empresa, faça isso pessoalmente.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Lula sobe tom e faz discurso crítico em Copenhague

Sex, 18 Dez, 11h40

COPENHAGUE (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso duro no último dia da conferência global sobre o clima em Copenhague, nesta sexta-feira, e disse que o Brasil está disposto a fazer sacrifícios em nome de um acordo climático.

"Confesso a todos vocês que estou um pouco frustrado", disse o presidente no início de um pronunciamento inesperado e feito de improviso, sinalizando a elevação no tom das críticas por conta do impasse nas negociações.

"Tem muita gente querendo barganhar as metas (de redução de emissões de gases-estufa). Todos nós poderíamos oferecer um pouco mais se tivéssemos assumido boa vontade nos últimos períodos", disse.

Lula, que foi aplaudido em vários momentos de seu discurso, disse que ainda acredita num acordo por ser "excessivamente otimista", mas sinalizou que dificilmente as negociações na capital dinamarquesa serão bem-sucedidas.

"Eu adoraria sair daqui com o documento mais perfeito do mundo assinado. Mas se nós não tivemos condição de fazer até agora... eu não sei se algum anjo ou algum sábio descerá nesse plenário e irá colocar na nossa cabeça a inteligência que nos faltou até a hora de agora", disse.

Lula, que fez seu discurso protocolar na conferência na quinta-feira, voltou a defender que os países ricos têm responsabilidade maior pela mudança do clima. Entretanto, afirmou que o Brasil está disposto a fazer mais por um acordo, principalmente no que diz respeito ao financiamento para que países tratem das consequências da mudança do clima.

"Se for necessário fazer um sacrifício a mais, o Brasil está disposto a colocar dinheiro para ajudar outros países", disse o presidente.

"Estamos dispostos a participar do financiamento, se nós nos colocarmos de acordo numa proposta final aqui nesse encontro."

O financiamento para que países pobres adaptem suas economias às mudanças climáticas é um dos pontos de divergência nas negociações, e Lula defendeu que a doação de recursos para um fundo climático não pode ser tratado como "favor" ou "esmola".

"O dinheiro que está sendo colocado na mesa é um pagamento pela emissão de gases-estufa feitas por dois séculos por quem teve o privilégio de se industrializar primeiro", afirmou num dos momentos em que foi aplaudido.

"O Brasil não veio barganhar, nossas metas não precisam de dinheiro externo, nós iremos fazer com nossos recursos", acrescentou.

AOS QUATRO VENTOS

Lula reiterou que qualquer acordo assinado em Copenhague tem de manter os princípios do Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 e que prevê que as nações industrializadas, exceto os EUA que não ratificaram o acordo, reduzam suas emissões de gases-estufa até 2012.

"A gente, em qualquer documento que for aprovado aqui, a gente tem que manter os princípios adotados no Protocolo de Kyoto", argumentou.

Lula, que falou antes de um discurso sem novidades do presidente dos EUA, Barack Obama, rebateu as exigências dos países ricos que querem um mecanismo de monitoramento das emissões de gases-estufa das nações em desenvolvimento. O monitoramento tem sido motivo de estranhamento entre China e EUA, que vem exigindo transparência.

A resistência da China ao monitoramento de suas emissões foi apontada pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, como um obstáculo para um acordo.

"É verdade que os países que derem dinheiro têm o direito de exigir transparência, tem direito até de exigir o cumprimento da política que for financiada", disse. "Mas é verdade que nós precisamos tomar muito cuidado com essa intrusão nos países em desenvolvimento e nos países mais pobres", acrescentou.

"A experiência que nós temos --seja do Fundo Monetário Internacional, seja do Banco Mundial-- nos nossos países não é recomendável que continue a acontecer no século 21", completou.

"O que nós queremos é ... ricos e pobres estabelecermos um ponto comum que nos permita sair daqui, orgulhosamente, dizendo aos quatro cantos do mundo que nós estamos preocupados em preservar o futuro do planeta Terra sem o sacrifício de sua principal espécie, que são homens, mulheres e crianças que vivem nesse mundo", disse o presidente.

(Texto de Eduardo Simões)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Os dias de hoje

Domingo, sabado e sexta, em que era estamos chegando, hoje o clima não esta facilitando pra ninguém, não para de chover desde sexta feira dia 11/12, estou ficando verde de tanto lodo, já que o sol não dá conta de aquecer este lado da terra. Com isso vem a depressão que assola o ser humano por não poder fazer muita coisa já que a chuva invade sua privacidade, invade seu ser, sua vida fica alagado, com medo já que isso pode destruir uma parte da sua vida. A água que tras a vida é a mesma que pode destruir, ela chega em uma enchente arrasando tudo que encontra pelo caminho. É com pesar que falo disso pois há mais ou menos dois meses que temos chuvas que está matando pessoas e animais, que está destruido lares, sonhos. Estamos chegando em uma época da qual não dá pra entender em que estação do ano estamos, a primavera que é a época das flores, parece inverno, chove sem parar, o sul do pais esta em estado de alerta o tempo todo, em contra partida o norte do pais morre com a seca, rios enormes não existe mais.
Qual será o fim do mundo se é que vai ter um fim, pra onde iremos evoluir com toda essa mudança climática que nos assolam, e maior preocupação dos paises rico é saber se algum outro planeta é abtável, é mais facíl gastar dinheiro com estudos que não resolverá o problema do mundo, em vez de criar meios de reduzir a poluição, em melhorar a qualidade de vida do planeta.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Um Sonho

Amor é o que sinto, amor pela minha vida, amor pela vontade de viver e buscar conquistar meus sonhos em um mundo tão rico e pertubador, onde eu aos pouco posso me espressar sem se preocupar com os olhos observadores que me cercam. Amo tudo isso, busco no discenimento dos meus dias aprender o que é humildade, tão simples e complexa, mas que resolveria muito be minha vida. Humildade para corrigir meus erros, para perdoar, para amar, para brincar, para buscar sentido e força com aqueles que me suportam. No caminhar das minhas andanças eu vejo que a solidão só serve para que morremos devagarinho, e que no isolamento do meu ser o crescimento é infinitamente mais demorado e tudo tende a andar pra tras, mas eu observo o semelhante em suas andanças e vejo o quanto estão presas ao tempo sem tempo de ser feliz ou de ver a beleza que os rodeiam. Apesar de estarmos cercado por grandes arranhaceis, a mata ser de pedra há uma beleza escondida nos cantos da cidade, beleza essa que surge com um lindo sorrizo, uma criança correndo na praça, o animalzinho que leva seu dono pra passear na colera puxando o cordão.
Sinto o sangue correr em minhas veis, sinto a nessecidade de continuar, de sonhar e ver que o amor que sinto pela vida é aquele amor que minha mãe tem por mim desde quando me concebeu. Feliz daquele que dentro das adiversidade consegue buscar uma centelha de vontade de ser, de ter e de fazer algo por si mesmo e por alguem. A vida é um dom e não um privilégio e dever ser usado em prol da humanidade, somos dotado de uma capacidade intelectual da qual já nos levou para fora deste planeta, nossa capacidade é infinita, pois o impossível só existe na mente de quem é acomodado. Acho que amo a vida, e é a minha vida, é atraves dela que alcanso meus objetivos e posso ir ter com meus amigos e família.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Escrever

Escrever é apaixonante e profundamente desafiador.

As palavras possuem significados próprios e definidos, mas nem por isso teremos a garantia de que seremos completamente entendidos por quem nos lê. É preciso ser absolutamente fiel ao que se quer transmitir e é fundamental também ser o mais claro possível naquilo que se escreve, mas isso também nem sempre é suficiente para transmitir ao outro aquilo que pensamos ou queremos.

Tentamos transmitir uma coisa e o outro, ao ler entende outra coisa... E é neste ponto que reside a magia do escrever, a riqueza das múltiplas interpretações que uma simples frase pode ter ao ser lida por pessoas diferentes... Isto porque somos únicos... Só nós sabemos de nossas experiências, de nossas bagagens, de nossas emoções e sentimentos.

O que significará um "beijo doce como mel" para aquele que nunca provou o fruto das abelhas, ou o que é pior, para aquele que detesta doces?

Qual o sentido de dizer que "se morre de amor" para quem nunca vivenciou um sentimento maior do que o corpo, a mente e a alma? Maior do que a sensação daquilo que chamamos vida?

Muitos nos lerão e entederão mas seremos melhor assimilados por aqueles que tiverem dentro si uma bagagem, vivências e anseios semelhantes aos nossos, pois entender, compreender e assimilar é tarefa não só da mente racional que lê, codifica e traduz mas também do componente imaterial e emocional que vive em nós. É essa natureza imaterial e misteriosa que nos habita que vai na verdade, interiorizar o que a mente racional apreendeu...

Zuleide Valente

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

COP-15: o futuro do planeta está em pauta

Qui, 03 Dez, 04h24

Por Ana Paula Galli, especial para o Yahoo! Brasil


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Copenhague é a sede das discussões sobre o futuro da Terra, quando países de todas as partes do mundo se reunirão na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-15), a ser realizada entre os dias 07 e 18 na capital dinamarquesa. O futuro do planeta está em jogo. E a temperatura não para de subir.

O encontro definirá uma agenda global que estabelecerá os esforços para redução do avanço das mudanças climáticas e o qual será o preço de cada país na luta para frear o aquecimento, o que implica uma extensa revisão do modelo de desenvolvimento econômico e social.

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão das Nações Unidas, é enfático: a temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2º C - em relação ao período pré-Revolução Industrial - até o final do século. Caso contrário, a sobrevivência humana estará sob ameaça.

Negociadores de cada país membro da COP-15 se reunirão para definir um acordo global para reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. A expectativa é que a nações participantes assumam metas de redução de 25% a 40% de seus níveis de emissão de carbono em relação a 1990 até 2020. A conferência estabelecerá novas metas que substituam o Protocolo de Kyoto, que determinou em 1997 a redução de emissões de gases em 8% com base no ano de 1990.

Alguns países já manifestaram suas intenções. O Brasil busca assumir liderança e chega a Copenhague em posição favorável na discussão, após uma mudança de discurso. Agora, a ministra Dilma Roussef (Casa Civil) anuncia que o país irá propor um corte entre 36,1% e 38,9% em relação ao que emitiríamos no ano de 2020, se nenhum esforço fosse feito. Os Estados Unidos, por sua vez, deverão propor uma redução de 17% das emissões de gases de efeito estufa até 2020. A meta se amplia para 30% em 2025 e 42% em 2030.

Em busca de um acordo


Acreditar que a COP-15 será simplesmente uma tentativa de criar um acordo ambiental é um engano. Mais que salvar o planeta, as negociações do encontro afetarão as estruturas sociais e econômicas dos países que assinarem as propostas, acarretando grandes mudanças.

O fato é que em nenhum encontro para combater as mudanças climáticas realizado até hoje houve um acordo realmente forte, que contasse com a aprovação de todos os países participantes.

Os argumentos são diversos e sempre esbarram em um fator comum: dinheiro. "A mudança climática está se transformando no pretexto [dos países ricos] para seguir políticas protecionistas com um rótulo verde. A Índia e outros países em desenvolvimento se oporão a isso com firmeza", criticou o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, no mês passado.

A declaração de Singh resume bem a preocupação da maioria dos países. Ceder a acordos pode significar perder mercado e assim desacelerar o crescimento econômico. Não só pelas barreiras protecionistas que poderiam ser fortalecidas, mas principalmente pela redução das emissões de gases estar diretamente ligada à perda de competitividade econômica. Com a limitação das emissões, a energia ficaria mais cara e o custo da fabricação de bens dependentes da queima de carvão ou do petróleo também.

Há quem defenda - como o Brasil - que as nações industrializadas devem ajudar financeiramente os países pobres para que estes consigam lidar com as consequências das mudanças climáticas. A discussão, iniciada em 2001 durante a assinatura do Protocolo de Kyoto e relembrada em 2007 durante a Conferência de Bali nunca foi concluída.

Para o físico e ex-ministro de Ciência e Tecnologia José Goldemberg, a ausência de um acordo consistente prevalecerá em Copenhague. "Acredito que compromissos entre os governos serão pequenos. Provavelmente eles esperarão a situação piorar para aí sim agir".


Linha do tempo

As principais decisões que marcaram os últimos anos na busca de uma solução para salvar o planeta.

1987
Relatório Brundtland, proposto pela então primeira-ministra dinamarquesa Gro Harlen Brundtland, foi um dos primeiros documentos a defender políticas de desenvolvimento sustentável.

1992
Eco-92, que teve como principal objetivo principal conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a proteção da natureza.

1997
Protocolo de Kyoto – determinou que os 178 países signatários reduzissem da emissão de gases do efeito estufa em pelo menos 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012.


Quais são as propostas

Mudar o futuro do mundo depende muito mais do que apenas vontade. É preciso traçar metas bem definidas e cumpri-las a médio e longo prazo. Abaixo as propostas de alguns participantes da COP-15

Brasil
O governo brasileiro deve propor a redução de 36,1% a 38,9% das emissões de carbono na atmosfera estimadas para 2020.

China
Pequim informou que se comprometerá a reduzir entre 40% e 45% da emissão de dióxido de carbono por unidade de PIB até 2020.

Estados Unidos
De acordo com declaração do presidente Barack Obama, os Estados Unidos devem apresentar uma proposta de redução de 17% das emissões de gases de efeito estufa nos país até 2020. A meta se amplia para 30% em 2025 e 42% em 2030.

Índia
Apesar de não ter citado números e metas definidas, o governo indiano se declarou disposto a assinar um objetivo global ambicioso para a redução de emissões de gases do efeito estufa. A afirmação foi feita no final de novembro pelo primeiro-ministro Manmohan Singh, que condicionou a contribuição indiana à dirtribuição da responsabilidades entre os países que participarão do evento.