sábado, 23 de abril de 2011

CRISTO PERDOOU JUDAS... POR QUE NÓS, NÃO?


Todo ano, no sábado de Aleluia, me questiono a mesma coisa: "se Crito perdoou Judas, por que nós não?", o que temos nós de melhor do que o Cristo? ...

Ora, vejamos, o que fizemos nós de melhor? Então, não fomos nós, humanos como Judas, que também viramos as costas para o Salvador e cuspimos, gritamos e o condenamos a caminho da crucificação?

O que fizemos, desde então, com a lição que o Nazareno nos deixou, sobre nobreza dos sentimentos? 

Muito fácil tocarmos fogo no Judas e acreditarmos que merecemos o céu... Só nós mesmos! Pobres humanos hipócritas, medíocres e pequenos. Cristo é muito mais. Nos quis dizer e disse muito mais, mas, só pegamos o que queremos e ainda criamos um fuga de nossos atos assim: queimando Judas e vendo o que ele deixou para quem... Judas morreu e deixou a lição de que somos iguais ou piores de que ele. Quem é capaz de perdoar, assim como o fez o Cristo? Isso Ele nos ensinou: PERDOAR. Isso, nunca seguimos. Disso, o contrário fazemos e fazemos cheios de razão e graça... Engraçado, né, ser patético e acreditar que estamos fazendo algo grandioso!

Grande tradição: malhar o Judas... Não me recordo de ver, em nenhuma passagem, que o Cristo nos ensinou isso. Sei não, fazemos e criamos coisas e achamos que estamos seguindo o caminho certo. Será que estamos querendo ser mais do que O Mestre?

Quando faremos o que é certo, mesmo? Onde está o sentimento cristão, no ato de julgar o outro?

CRISTO PERDOOU, A GENTE NÃO. PORQUE A GENTE NÃO ASSUME O QUANTO A GENTE ERRA E PREFERE QUEIMAR O JUDAS... QUE REPRESENTA A NÓS MESMOS... O QUE FIZEMOS NÓS PARA SALVAR JESUS? O QUE FAZEMOS, HOJE, PARA HONRAR SUA MORTE? ELE NÃO PODE TER DADO SUA VIDA EM VÃO... FAÇAMOS POR MERECER, NOS ELEVANDO DE VERDADE! FAZENDO O BEM!!!

Meu Pai, a gente ainda precisa entender muita coisa que está "na cara", mas, amamos nos sentir superiores em nossa infame inferioridade. Queremos ensinar e tradicionalizamos o que nem existe... aliás, passou a existir porque algum ser humano criou essa babaquice e cultuamos a isso: a banalização. É época de se falar em perdão, não em condenação. 

GENTE, A GENTE CONDENA QUEM JÁ FOI PERDOADO... Tem sentido? Que fique claro, Jesus NUNCA nos ensinou o que fazemos HOJE!!! Fazemos porque queremos e insistimos em perpetuar a mediocridade.

Pensemos e ajamos mais e melhor!

Pat Lins.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Eu preciso desabafar!


Por Renato Vargens

As vezes tenho a impressão que estou dando soco em ponta de faca. Isto porque, mesmo diante das denuncias feitas por inúmeros homens de Deus, que corajosamente têm enfrentado os falsos profetas desta geração, confrontando com veemência os seus desvios teológicos, um número absurdo de pessoas tem se contraposto a isto tudo, preferindo permanecer escravos do engano.
Por razões óbvias, confesso que eu possuo uma enorme dificuldade em ouvir a programação de algumas rádios evangélicas. No entanto, nesta tarde, enquanto dirigia meu carro em meio ao caótico trânsito de Niterói, resolvi sintonizar o meu dial numa famosa rádio gospel. Ao fazê-lo, ouvi canções que homenageavam a mulher amada, a mãe querida, pregações distorcidas, canções extravagantes e antropocêntricas, manifestações politiqueiras dos pilantras da fé, além das doutrinas espúrias daqueles que se auto-denominaram apóstolos de Cristo. Para piorar a situação, a rádio em questão, em vez de gastar o seu precioso tempo propagando os valores do Reino, optou por divulgar um tipo de música cujo conteúdo e tema era a galera do retété. Se não bastasse isso, ouvi convites apostólicos para cultos de milagres e libertação dos vales e da miséria, além é claro, de ter ouvido um gigantesco desfilar de titulos escalofobéticos inventados por essa gente que trocou a simplicidade do Evangelho, pelos tesouros deste mundo.

Caro leitor, me desculpe, mais eu preciso desabafar! Sinceramente o chamado mercado gospel me enoja! A teologia da prosperidade e confissão positiva me tem levado as lágrimas. Saber que homens e mulheres em nome de Deus mercadejam a mensagem da Salvação Eterna, me deixa absolutamente escandalizado.

Confesso que não suporto mais ver a paganização do cristianismo, nem tampouco a comercialização da fé. Hoje, fiquei sabendo que um hit famoso, dos Mamonas Assassinas, foi transformado em hit gospel. Um dos refrões cantados e adptados pelos seguidores de GEZUIS diz com todas as letras que "Jesus me deixa doidão"

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? As vezes sinto vontade de jogar a toalha! Sinceramente existem momentos que penso em dar ouvidos a alguns pastores amigos que dizem: " Cara, deixa isso pra lá, a igreja brasileira é irrecuperável! As coisas vão piorar cada vez mais."
Pois é, hoje a tarde, depois de ter perdido meu precioso tempo ouvindo esta funesta rádio evangélica, confesso que me senti "down" e que a consequência deste meu sentimento foi o de chutar o balde e passar a cuidar exclusivamente da minha igreja, não me preocupando mais com as esquizofrenias do movimento gospel, nem tampouco escrever mais neste blog. Todavia, depois de um momento de oração, Deus pela sua graça, me mostrou que Ele tem cuidado do seu povo, e que por sua exclusiva misericórdia ainda existe neste tupiniquim país, muitos que não se dobraram diante Baal.
Isto posto, rogo ao Senhor que tenha compaixão do seu povo e nos conceda um verdadeiro avivamento, promovento na sua igreja uma nova e preciosa reforma.

Vamos em frente,


Pr. Renato Vargens

terça-feira, 12 de abril de 2011

Homofobia...bullying...

O que somos nós, é até redundante, mas pra onde estamos caminhando, estamos na era da homofobia e do bullying, está na moda esses dois tipos de preconceito, um pré-conceito sem raciocínio. Por que?, Pra que?
Falamos de paz, amor, união, igualdade, até recitamos a bíblia dizem amai-vos uns aos outros como eu vos amei, palavras de Cristo, e por que na prática isso não funciona.
Somos demagogo demais e ao mesmo tempo hipócritas, pois dizemos coisas das quais não praticamos e porque? Medo de ser o centro das atenções, medo de fazer o certo, nesse país é cultura fazer o errado, o certo é feio. Somo primitivos no campo das emoções, não sabemos amar, e nem demonstrar carinho, não conseguimos agradecer, ou pelo menos incentivar o bem. quando é que evoluiremos, já fomos há lua, mas fugimos de nós mesmos. Talvez quando acordarmos para a realidade conseguiremos evoluir para algo além dos nossos limites terrenos.
Fingimos acreditar em Deus só para garantir uma salvação que a maioria nem acredita, mas pensa em estar praticando.
Sem caridade não há salvação, sem respeito não há salvação, sem educação não há salvação e sem amor não há vida.
O triste nisso tudo é saber quando evoluiremos, se é que está próximo de acontecer...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Evangelho é Simples Assim – ELE NASCEU EM BELÉM


O povo hebreu, que no passado habitou a Palestina, recebera de Deus, pela boa dos profetas, avisos de coisas que haveriam de acontecer e esperava que um dia tudo se cumprisse de acordo com esses anúncios.
Algumas das antigas profecias diziam que esse homem extraordinário, o Messias, surgiria entre os descendentes de Davi e nasceria na cidade chamada Belém.
De fato, assim aconteceu.
José, homem de muitas virtudes, desposou Maria, mulher pura e bondosa.
Ambos eram da tribo de Davi, o segundo rei que os judeus tiveram.
E um anjo, um mensageiro espiritual, apareceu a Maria, dizendo: Salve, agraciada, o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
Maria não entendeu o porquê da saudação, até o anjo lhe explicar que ela ia ser mãe de Jesus, o Messias.
O mesmo aviso foi feito a José, também por um anjo, mas em sonho.
Tudo isso aconteceu em Nazaré, cidade da Galileia, onde Maria e José moravam.
Breve, porém, César Augusto, imperador de Roma, que dominava grande parte do mundo também a Palestina, mandou que se fizesse um recenseamento. Queria saber quantas pessoas havia na Palestina. Cada um tinha de ir à cidade de sua família e ali alistar-se, para ser contado.
Foi por isso que Maria e José partiram para Belém, na Judeia, onde se alistavam os da casa de Davi.
Tantas pessoas foram a Belém pelo mesmo motivo que, quando Maria e José chegaram lá, já não havia mais lugar nas hospedarias. Precisaram ficar num estábulo, lugar limpo e quente, repartindo o teto com os animais.
Logo em seguida, numa noite, Jesus nasceu e seus pais fizeram de uma manjedoura o seu bercinho.
Tudo tão simples!
Mas as profecias estavam se cumprindo:
Jesus, o Messias, nascera em Belém.
Postado em Jesus, O Cristo por Therezinha Oliveira.

Nossa Vida no Além


Acreditávamos, antes, que, ao morrermos, iríamos aguardar da justiça divina um juízo final, que nos levaria ao Céu, lugar de delícias, ou ao Inferno, antro de horrores, ambos eternos, conforme tivéssemos sido bons ou maus aqui na Terra.
O Espiritismo, restaurando, via mediunidade, a comunicação entre os chamados mortos e os que estão habitando a Terra, abriu-nos um outro panorama, realmente verdadeiro, sobre o que nos aguarda além.
Sabemos, agora, que somos espírito e já existíamos, no plano do invisível, com nossa individualidade e capacidades, antes que encarnássemos, antes que nos ligássemos a um corpo, o que ocorreu quando foi concebido o organismo que estamos animando.
Quando este corpo morrer, dele nos desligaremos, no processo que se denomina desencarnação, retomando nosso viver além, na pátria espiritual, da qual temporariamente nos havíamos distanciado, para as experiências da vida corpórea, necessárias ao nosso progresso intelectual e moral.
Que será que nos aguarda, no retorno à vida do além?
A mesma justiça e misericórdia de Deus, que vigem em todo o Universo. Justiça, porque cada qual recebe efeitos segundo os seus atos. Misericórdia, porque ninguém fica condenado aos efeitos do mal que fez, podendo semear novas ações e colher melhores efeitos na imortalidade da vida espiritual.
Que espécie de vida, porém, poderemos ter, nós, seres espirituais, de natureza incorpórea? Somos incorpóreos, sim, quanto à carne, mas revestidos de um corpo fluídico, o perispírito, nosso instrumento de comunicação com o meio em que estivermos vivendo, seja na Terra ou no espaço.
Com esse corpo fluídico continuaremos a viver além, exercendo as faculdades que nos são próprias, inerentes, de pensar, sentir e agir, no que retratamos a natureza do Pai, que nisso nos criou à sua imagem e semelhança.
Dispondo de inteligência, sentimento e capacidade de ação, e possuindo um perispírito que nos permite a relação com o meio fluídico ao redor, inúmeras e mui variadas vivências usufruiremos no plano do invisível.
A vida na erraticidade
No capítulo VI de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec apresenta a nossa vida no além, no estágio da erraticidade, ou seja, no intervalo entre duas encarnações, intervalo que pode durar de horas a séculos, conforme as possibilidades e as necessidades evolutivas do espíritos.
Nessa fase, quando ainda teremos de encarnar, somos denominados espíritos errantes, não por estarmos errando, cometendo enganos, mas por não estamos presos à vida terrena e nos movimentarmos libertos das injunções corpóreas.
Errantes, os espíritos conservam ou não lembranças e apegos a coisas e pessoas, conforme seu grau de elevação e interesse, sendo certo que os laços afetivos reais não se rompem pela ausência do corpo.
Libertos das ocupações terrenas, os espíritos errantes são convocados à continuidade de labores e atividades os mais variados, conforme suas aptidões e segundo suas necessidades evolutivas. Há que rever erros e acertos da encarnação anterior, buscando reajustamento e preparação para a nova existência na carne.
Quanto pode o espírito progredir na erraticidade! Progride ao se conscientizar do acerto ou erro de suas atitudes anteriores, ao se instruir melhor sobre as leis que regem a vida dos seres, ao exercitar virtudes no convívio com amigos e companheiros, ou socorrendo, se puder, a outros espíritos mais necessitados.
André Luiz, em sua série de livros sobre a vida no plano espiritual, psicografados por Francisco Cândido Xavier, nos fala das colônias que ali se erguem, da organização que os bons espíritos a elas imprimem, programando e supervisionando, em nome da sabedoria divina, as atividades dos que, ali albergados, aguardam a nova encarnação.
Nós todos já estivemos desencarnados e passamos por colônias assim, antes de sermos encaminhados para esta nova existência. O estágio cumprido na erraticidade, fez-nos melhor preparados intelectual e moralmente para mais uma encarnação.
E, agora, já estamos reencarnados. Que nos compete, então? Que vivamos melhor e mais sabiamente a vida que Deus nos concede! Que, enfim, nos disponhamos a seguir o divino guia e modelo para a humanidade: Jesus, o Cristo!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mundo Psi: Luto - Como ajudar a criança a lidar com a morte.

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ID, EGO e SUPEREGO


Você sabe o que significam as palavras ID, EGO e SUPEREGO?


Nos termos de Sigmund Freud, o pai da psicanálise, nosso psiquismo é composto de três instâncias: ID, EGO e SUPEREGO.

ID


O ID é o aspecto inconsciente da nossa personalidade e é regido pelo princípio do prazer (onde as exigências demandam gratificações imediatas). Ao nascermos somos apenas ID. O bebê ao sentir fome chora até ter sua demanda satisfeita. Entretanto, se crescêssemos regidos pelo princípio do prazer não teríamos condições de viver em sociedade, pois arrancaríamos das mãos do outro aquilo que fosse necessário para satisfazer nossos próprios desejos.

O ID é o reservatório de toda a nossa energia psíquica e embora seus conteúdos sejam inconscientes, influenciam nosso psiquismo.

EGO


O EGO se desenvolve a partir do ID e é a instância psíquica que lida com a realidade externa. O EGO opera regido pelo princípio da realidade, que mede a relação custo benefício de uma ação antes de colocá-la em prática.

O EGO possui funções tanto conscientes, como por exemplo, a percepção, o juízo de valor, a linguagem... como também possui funções inconscientes, como é o caso dos mecanismos de defesa, que serão abordados em um próximo artigo.

SUPEREGO


O SUPEREGO é a última porção de nossa personalidade a se constituir e se forma não a partir do ID, mas a partir do EGO. O SUPEREGO é o depositário de nossos valores morais, de nossas regras de conduta, que se formam a partir do que nos é passado pelos nossos pais e pela sociedade. O SUPEREGO atua como um juiz sobre nossos pensamentos e ações, nos alertando acerca do que é certo ou errado, do que podemos ou não fazer. Segundo Freud, o SUPEREGO se forma a partir dos cinco anos de idade aproximadamente.

Nos termos de Freud, o segredo para uma personalidade saudável é o equilíbrio da interação entre as três instâncias psíquicas.


Direitos autorais reservados.

KARINA ALECRIM BESSA

domingo, 3 de abril de 2011

A Psicanalise na terra do nunca

No livro "A Psicanalise na Terra do Nunca", Daiana e Mário Corso, discorre sobre um assunto delicado, interessante e curioso, sobre as família através de ensaios sobre filme, séries, desenho, enfim uma infinidade de artes, literatura, falando das famílias contemporâneas e dos dias de hoje. O livro é deliciosamente perfeito na sua simplicidade, sagacidade, entendimento, é uma conversa boa de se ler, de estudar.
Segue abaixo uma pequena amostra do que eles conseguiram fazer e presentear os leigos em relação a família.

Amantes da Fantasia
Quando reflete sobre si, o homem comum se vê como alguém racional, lúcido, com os pés no chão, mas que às vezes é tomado pela fantasia. Os psicanalistas acreditam no contrário: o homem sonha a maior parte do tempo, e em certos momentos, geralmente a contragosto, acorda. Passamos um terço da vida dormindo, portanto sonhando, e quando estamos despertos nossos devaneio ocupam um tempo muito maior do que imaginamos. Mesmo trabalhando estamos fantasiando estar em outro lugar, com outras pessoas, fazendo outras coisas. Passamos um mês de férias, mas os outros onze sonhando com elas, assim como o sábado e o domingo não ocupam somente esses dois dias em nossos pensamentos. A vida amorosa e sexual é muito maior e mais variada na fantasia do que na realidade...apesar disso, não existe uma correspondência entre a importância de sonhar e fantasiar, esse homo onírico que somos, dado o papel que a fantasia ocupa em nossa vida, com uma reflexão sobre ela. Subestimamos a fantasia, sobre tudo porque a julgamos acessória, ela não passaria de um escape, um desvio de rota  do prumo da realidade.


Mito e Narrativa
O ofício do psicanalista é decifrar fantasias. A teoria de Freud nasceu da possibilidade de interpretar as fantasias dos neuróticos, incluindo as dele próprio. Ele descobriu que por trás de cada sintoma de que se queixavam havia uma história para contar. Além disso, a trama que surgia a partir do sofrimento de seus pacientes era em parte construída de fatos reais, mas acrescidas de outros imaginários que eram igualmente decisivos.

Desfazendo...

 Eu quero vender a minha consciência, descobri que não preciso mais dela, estou oferecendo um bom preço, ela tem 32 anos de existência, uns 27 de consciência da sua existência, tem um bocado de experiências boas e ruins, amou, apaixonou, sofreu, venceu, perdeu, mas descobriu o ideal escencia da sua finalidade bem pouco tempo, para mim isso já é tarde, então não quero mais.
Tem muitas idéias, bem pouca pus em pratica, mas pra quem for utiliza-la será de muita valia, só tome cuidado com os excessos, pode entrar em pânico e deixar de fazer coisas certas.
Minha consciência já não me responde como deveria, penso que já viciou com seus desejos e costumes, e parou de me responder, mas está em ótimo estado. Ela está cheia de sabedoria, inteligência, bom senso, alegria e diversão, enfim funciona como deveria, então faço aqui um apelo,  para quem se interessar, ao levar a minha consciência cuide bem dela, pois é uma ferramenta de vital importância.