quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TRISTEZA NÃO É DOENÇA PSIQUIÁTRICA, TRANQUILIZANTES PARA QUÊ?


    A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será  a doença mais comum do mundo daqui a 20 anos. Atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem da doença. Porém, para o médico Miguel Chalub, há um certo exagero nesses números. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão.

    Chalub, psiquiatra e uma das maiores autoridades brasileiras em depressão, afirma que, atualmente, qualquer tristeza é tratada como doença psiquiátrica. Os pacientes preferem recorrer aos remédios a encarar o sofrimento.”(1) Muitos médicos se rendem aos laboratórios farmacêuticos e indicam antidepressivos sem necessidade, exceto os psiquiatras que são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal" e a patológica, segundo Chalub.

    Muitos profissionais se deixam levar pelo lobby da indústria farmacêutica. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão, afirma Chalub.  É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica. Há situações em que, se não ficarmos tristes, é um problema – como quando se “perde” um ente querido. Mas o homem não aceita mais sentir coisas que são humanas, como a tristeza, explica Miguel.

    Para Chalub o que diferencia a "tristeza normal"da patológica é a intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa. É o aperto no peito, dificuldade de se movimentar, a pessoa só quer ficar deitada, dificuldade de cuidar de si próprio, da higiene corporal. Na "tristeza normal", pode acontecer isso por um ou dois dias, mas, depois, passa. Na patológica, fica nas entranhas, informa Chalub.

    Quem mais receita antidepressivos não são os psiquiatras, são os demais médicos. Os psiquiatras têm uma formação para perceber que primeiro é preciso ajudar a pessoa a entender o que está se passando com ela e depois, se for uma depressão, medicar. Agora, os não psiquiatras, não querem ouvir. O paciente diz: “Estou triste.” O médico responde: “Pois não”, e receita o ansiolítico.  Eis o problema!

     Muitos aflitos costumam recorrer aos tranquilizantes e se debatem aflitivamente para que a aflição não os alcance a vida cotidiana. É comum nos extasiarmos ante a beleza das estrelas do firmamento, em pedidos ao Criador, a fim de que a angústia não nos  abata e nem nos alcance a caminhada,  ou, ainda  para que os sofrimentos  desviem  para outros rumos. Contudo, a realidade das provas e expiações ante os estatutos de Deus chega  inexorável.

    Ante os ventos impetuosos dos açoites emocionais, nos sentimos vencidos e solitários. Mas, em realidade, o que parece infelicidade ou derrota pode significar intercessão providencial de Deus, sem necessidade, portanto, do uso de tranquilizantes para aliviar a dor.  Em muitos momentos da existência, quando choramos lágrimas de angústias, os Benfeitores se rejubilam de “lá”, da mesma forma em que os pomicultores de “cá” descansam, serenos, após o labor do campo bem podado. A vida é assim!

    Essas lágrimas asfixiantes, muitas vezes representam para nós alegrias nas dimensões superiores da vida espiritual.  Evidentemente nossos protetores do além não folgam porque estejamos em padecimentos atrozes, mas eles sabem exatamente que tal situação sinaliza possibilidades renovadoras no buril do nosso crescimento espiritual.

     Considerando a imagem figurada do campo, recordemos que para toda área de cultivo deve haver o tempo de arroteamento, limpeza e de ceifa necessários. Quando nos encontramos em estado de profunda tristeza, resultante de deslizes que cometemos impensadamente, ante a Lei de Ação e Reação, é natural que soframos os ressaibos amargosos da angústia que amontoamos sobre o coração e o cérebro; todavia, quando os grandes obstáculos e dores na luta diária nos surpreenderem o espírito, em situações que independem de nossa responsabilidade direta, nesta hora a angústia íntima que nos chega nos projeta para escalas superiores de evolução, se suportada com coragem e determinação, alegrando nossos amigos espirituais que se esmeram por nos amparar 24 horas por dia, pois eles veem o nosso esforço em superar com bom ânimo estes momentos angustiantes.
Jorge Hessen

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Psicologia Multifocal: O que é a mente?

Psicologia Multifocal: O que é a mente?: Para Augusto Cury a mente humana é um campo de energia, sofisticado e complexo, que coexiste e co-interfere com o campo de energia físico-qu...

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

coisas assim


Com sol, a lua que brilham...
No céu, cada um com sua melodia,
O sol ascendendo o dia, enquanto
A lua ascende de noite acompanhada
De uma teia de estrelas,
Que viajam por entre os planetas,
E deixa o negro céu do universo,
Mais romântico e poético,
Com inspirações e sossego, sem
Trafego e correria, encanta a noite
Depois do dia...
Esse dia que chega com a agitação,
Costumeira e rotineira que com força,
Empurra as pessoas para os compromissos e
Afazeres, passam uma pelas outras,
Sem se verem, olha só para frente,
Para não perder o rumo do seu destino,
Onde no serviço com os colegas de trabalho.
Falam do dia de ontem, sem se preocuparem
Com o acaso, isso que vem de súbito e cativa.
Quem o percebe acredita que é um sinal divino.
Que percorre pelo universo num vai e vem,
Sem olhar para ninguém...

pareço perdido


Andando todo dia por esse caminho que me cerca o dia inteirinho...
Procuro encontrar uma beleza que não vejo...
O interior que a deus pertence, olho bem ao redor e vejo as arvores se recolherem.
Pois o outono aos poucos está chegando,
Os pássaros agora migram para o norte,
O verão por lá está forte,
Assim se procriam e se espalham em bandos.
Pessoas vem e vão, passam por mim
E nem presto a atenção, pensando em mim,
Seguindo qualquer direção que me leve para casa, onde possa me esconder desse mundão.
Querendo por para fora essa triste aflição,
Aliviar o coração pra seguir em comunhão.
Levar um pouco de esperança para quem me rodeia e aqui estão, essa família maravilhosa para quem devo devoção.
Imaculada esposa que comigo firme está,
Lutando pela alegria da família e caminhar,
O rebento do nosso sonho que grande está,
Uma criança bem alegre que felicidade nos dá.
Reclamo de barriga cheia nesse mundo de ilusão,
Porque a ansiedade toma conta e enfio os pés pelas mãos.

Aprendendo o que é sexo


Como deixar ou até mostrar minha virilidade, e poder lidar com um membro ereto onde dar e ter prazer são difíceis, pois vivo em uma sociedade que reprime o livre-arbítrio e não poder expressar meu sadismo por esse corpo a fora?
O prazer carnal é um dos dons de deus, dado ao homem para provar o poder do sexo, reprimido pelo próprio deus sádico, onde pune seus filhos dando o próprio como uma carne de vitela. A ser esquartejado pela massa.
O sexo é um brinquedo para o homem, que a principio não sabe o que fazer ou como fazer, onde o clero acha que o celibato é uma forma de se afastar do mal que deus nos deu.

Um certo marquês de Sade, talvez um gênio literário, conseguiu expressar, apesar de preso e proibido pela igreja de colocar para fora a libido do ser pateticamente impotente, onde a sociedade da época reprimida pela igreja começou o odiar. Mas ele foi um sábio do sexo, talvez não vivesse isso literalmente, quem sabe? O dom de lidar com isso através da escrita o tornou um ser único que ensinou ao sexo a se comportar como tal.

Viajando com o tempo


Como seria bom percorrer no tempo!
Voltar ao passado para entender minha origem...
Conhecer ancestrais onde colaboraram para o meu surgimento. Entender o porque dessa natureza mórbida destes homo-sapiens. Talvez mudar e levar um pouco do meu conhecimento para o passado, influenciar!
Buscar uma resposta da minha existência, encontrando o filho de deus e ir ter com ele, e lhe perguntar se realmente é necessário e se vale a pena se sacrificar por esses homo-sapiens que não entenderam ainda a sua vinda e a sua mensagem. O que se vê de melhor no mundo onde alguns corrupiam, matam e faz o semelhante sofrer. Quero saber se realmente o livre arbítrio vale a pena, já que eles não têm idéia do que é, a humanidade esquece que tem isso e preferem ficar preso no labirinto da própria mente, e quando dão de cara com a parede sem saída, tem medo de procurar outro caminho e perder anos e anos procurando, tem medo de tentar e prefere se arrepender de não ter procurado...e olha que não é difícil se entender e conhecer o próximo. Temos medo de tentar ser feliz para transcender o poderes divinos e conhecer, se achar dignos de assemelhar-se a deus pra pensar como ele e achar respostas para tantos porquês.
Depois ir para o futuro e saber o que me resta desse mundo sórdido e cheio de desespero desses habitantes, acredito que uma nova raça de homo-sapiens surgirá por causa da mutação genética decorrente de população de todo tipo e a escassez da água potável e o conhecimento acelerado que a Internet está proporcionando.
Talvez pareça que os pensamentos estarão voltados para deus, mas acontece o contrario, pois o medo de ser um mutante, de ser diferente, irá fazer com que se torne mais fechado em seu mundinho obscuro, sem ninguém além da sua existência espiritual, se é que acredita em espírito ou alma nessa época. O medo de contrair ou transmitir doenças é constante e a cura para eles será escassa. As que existem foram criada a cura e as novas pós-moderna surgem na mesma velocidade que a evolução mecânica. Robôs, ciborgues se misturam entre os homo-sapiens e passa despercebido entre os iguais, a população é enorme, mas quanto de ser vivo e quanto de ser robótico, penso que em época como essa é chegado a hora de acabar com o mundo e começar de novo.