quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Como se faz para chorar

Como se faz para chorar?
Deixar uma lagrima cair...
E sem enxugá-la, deixar que role e caia...
A té sumir em sua doce pele macia,
Em sua face feminina.
E quando descer essa lágrima,
Que com ela caia toda a mágoa recolhida
Aí dentro guardada.
Essa mágoa, sentida, sofrida, machucada.
Lágrima cristalina, inocente que vem de repente.
Lágrima assim pequenina, vem mansa, distraída.
Mas a lágrima pode ser de esperança.
De felicidade tamanha.
Alegria de viver o momento certo com alguém.
Lágrimas de amor e paixão,
Que brota no coração e enraíza na alma.
Na chegada de uma vida nova.
Compartilhada com alegria.
Trazendo um novo sentido.
E vem com muita euforia.
Lágrimas de compaixão, de perdão.
que fica ali guardado esperando a
Melhor ocasião.
Como se faz para chorar!...
Rodrigo Mariano.

A beleza das palavras

Como escrever, sem saber escrever...?
Como ler, sem saber ler...?
A folha em branco, espera pela escrita.
Minha mente está vazia,
Não sai nada em rimas.
Quero ser um poeta, me declarar para minha amada
Donzela.
Eu junto as palavras e depois declamando-as.
A poesia é a própria beleza que vejo.
Onde encanto a minha bela com lindas pétalas da roseira.
A poesia é algo que vem de dentro sem explicação?
É uma felicidade sem tamanho, não cabe no coração.
É uma vida gerada no ventre dela que é encantadora.
Vou criando o texto, talvez belo, talvez profano.
Apenas palavras do meu cotidiano engano.
O que tenho, meus sonhos, são pequenos e profanos.
Porque falo a esmo por todos os cantos...
Rodrigo Mariano.

Nascimento

Um homem sem sonhos, é um homem sem vida.
Não sabe o que faz, não sabe onde sua vida fica.
Se perde no mundo, se perde com a vida.
Um homem sem sonhos, é como uma tigela vazia.
Não tem conteúdo, não tem nenhuma vida.
Um homem com caráter, é um ser com carisma.
Um homem do bem, é louco pela vida.
Vive o bem, fazendo bem, á quem tem vida.
Se encanta com o momento, se alegra com a vida.
Rodrigo Mariano

Desamor...

Grita, chora, sofre e ri...
Quando abro os olhos quero voltar a dormir.
É nos sonhos que descubro que estou aqui.
Pois o amor vem de várias maneiras.
Se não tomar cuidado, cairá em suas teias.
O amor é de fato ruim...?
Talvez até seja, quando não é correspondido assim.
Dá vontade de querer ir embora.
Dá vontade de não querer viver, a vida assim.
Até que encontre alguém que lhe corresponde assim.
O amor platônico...
Você se dedica tanto, pra descobrir que ama só.
E quando vê o que está fazendo.
Desvia o pensamento e sai correndo.
Amor é estar em companhia daqueles que admiramos...
Em casa, no trabalho, na rua, na vida...
Rodrigo Mariano



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

1-INTRODUÇÃO.

“O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”, escreveu Freud em sua obra-prima A Interpretação dos Sonhos (Die Traumdeutung) . O livro levou dois anos (1898 e 1899) para ser escrito e nele Freud edificou os principais fundamentos da teoria psicanalítica , constituindo como o ponto de apoio para todo o desenvolvimento posterior da sua obra.. Para Freud, a essência do sonho é a realização de um desejo infantil reprimido. E foi a partir desse princípio que ele elaborou as bases do método psicanalítico. 
Antes de Freud, os sonhos eram considerados apenas símbolos, analisados como se fossem premonições ou manifestações divinas. Freud , por meio da análise dos sonhos, mostrou a existência do inconsciente e transformou algo tido pela ciência como o lixo do pensamento, no caso os sonhos, em um instrumento revelador da personalidade humana. Os sonhos mostram uma clara preferência pelas impressões dos dias imediatamente anteriores. Têm à sua disposição as impressões mais primitivas da nossa infância e até fazem surgir detalhes desse período de nossa vida que, mais uma vez, parecem-nos triviais e que, em nosso estado de vigília, acreditamos terem caído no esquecimento há muito tempo.
Para que um sonho seja interpretado é necessário que não tentemos entendê-lo de uma só vez, na sua totalidade, pois devido a ser formado no inconsciente só existe afetos e fragmentos da realidade, logo muito confuso no primeiro momento. Devemos dividi-lo em partes de acordo com o contexto do paciente e vamos decifrando-o lentamente sem adotar um critério cartesiano, pois o mesmo fragmento de um conteúdo pode ocultar um sentido diferente quando ocorre em várias pessoas ou em situações diferentes.
O sonho é justamente o fenômeno da vida psíquica normal em que os processos inconscientes da mente são revelados de forma bastante clara e acessível ao estudo. Na concepção freudiana, o sonho é um produto da atividade do Inconsciente e que tem sempre um sentido intencional, a saber: a realização ou a tentativa de realização - mais ou menos dissimulada, de uma tendência reprimida. Assim, os sonhos revelam a verdadeira natureza do homem, embora não toda a sua natureza, e constituem um meio de tornar o interior oculto da mente acessível a nosso conhecimento. 
O sonho e as histéricas iniciam a psicanálise, dão-lhe, com Freud, o sopro inicial. Na Teoria dos Campos, é claro, também se pensa o sonho. Despertos, nossos atos, idéias, sentimentos arranjam-se segundo as linhas de força que, ao dormir, emergirão como um episódio onírico. Nossa identidade, com seus “Eus” em diálogo ou disputa, é composta de enredos que melhor se apreciam nos sonhos. As personagens de tais enredos povoam também nossa realidade, esgueirando-se entre os objetos do dia a dia, encarnando-se num amigo, numa pessoa que nos desperta a paixão, em nós mesmos. Sonho após sonho se fazem presentes; até que um desses nos permita interpretar seu sentido e despertar do sonho em que estávamos imersos. 
O sonho pode deixar-nos tocar a rosa que vemos — e, ainda assim, estaremos sonhando. Existe um critério para determinar se estamos sonhando ou acordados, e esse é o critério puramente empírico do fato de acordarmos. Tudo o que experimentamos entre adormecer e acordar é ilusório quando, ao despertar, verificamos que estamos deitados na cama. Durante o sono, tomamos as imagens oníricas por imagens reais graças ao nosso hábito mental (que não pode ser adormecido) de supor a existência de um modo externo com o qual estabelecemos um contraste com o nosso ego.
Assim sendo, a interpretação dos sonhos desvela, sobretudo, os conteúdos mentais, pensamentos, dados e experiências que foram reprimidos ou recalcadas, excluídos da consciência pelas atividades de defesa do ego e superego e enviadas para o inconsciente. A parte do id cujo acesso à consciência foi impedido, é exatamente a que se encontra envolvida na origem das neuroses. Portanto, o interesse de Freud pelos sonhos teve origem no fato de constituírem eles processos normais, com os quais todos estão familiarizados, mas que exemplificam processos atuantes na formação dos sintomas neuróticos. Surge o sonho, via de regra, numa zona congestionada do entrelaçamento dos campos, de onde resulta que seu conteúdo exprima regras atinentes a distintos temas psíquicos simultaneamente; por isso não possui um só sentido latente, mas uma rede de significações emocionais, o sonho é um momento diagnóstico por excelência, identifica o sujeito.
Não é absurdo pedir explicações e associações ao paciente que conta um sonho, quer dizer, tratar o sonho como episódio distinto e fenômeno isolável. Faça isso quando achar oportuno, mas não se esqueça que a forma pela qual o sonho foi narrado e o conjunto inteiro das idéias que o cercam, ainda e sobretudo se não lhe parecem conectadas, são associações também, potencialmente. Com o sonhador, o analista sonha empaticamente, deixando-se levar pela iluminação que o sonho propicia, sem pressa, esperando que a precipitação insemine-lhe as idéias, para poder operar no mesmo ritmo do campo onírico. 
O sonho é uma defesa do sono, a isso pode acrescentar-se que o sonho aberto, essa história visual que se vive de noite e se conta de dia, é a oportunidade para sair de um sonho, da surda corrente subterrânea dos temas de que o sonho trata, cuja lógica preside ocultamente a vigília, até que se possa manifestar num episódio constituído, ganhando estatuto de consciência. Segundo Freud, não existe nenhum fundamento nos fatos de que os sonhos tem o poder de adivinhar o futuro e nos sonhos não existem sentimentos morais.
Como existe uma forte tendência a se esquecer um sonho, por obra da resistência, e quase todos assim se perdem, a função do analista é também de recordação. Ele tem a função de manter o sonho à tona por um tempo mais longo do que espontaneamente se daria e por acompanhar seu movimento de disseminação e nova concentração, e não é uma tarefa fácil, pois em nós também operam resistências. 

Sonho


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Sonho (Pierre Puvis de Chavannes, 1883)
Sonho de uma freira (Karl Pawlowitsch Brjullow, séc. XIX)

sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva religiãociência e cultura. Para a ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM (movimentos rápidos dos olhos) e sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.

Índice

  [esconder

[editar]Sonho e Freud

Foi em 1900, com a publicação de A Interpretação dos Sonhos[1], que Sigmund Freud (1856-1939) deu um caráter científico à matéria. Naquele polêmico livro,Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho, geralmente como a “realização de um desejo”. Para o pai da psicanálise, no enredo onírico há o sentido manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado), este último realmente importante. A fachada seria um despiste do superego (o censor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.

[editar]Sonho e Jung

O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, baseado na observação de seus pacientes e em experiências próprias, tornou mais abrangente o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação. Ou seja, alguém masculinizado pode sonhar com figuras femininas que tentam demonstrar ao sonhador a necessidade de uma mudança de atitude.
Na busca pelo equilíbrio, personagens arquetípicas interagem nos sonhos em um conflito que buscam levar ao consciente conteúdos do inconsciente. Entre essas personagens, estão a anima (força feminina na psique dos homens), o animus (força masculina na psique das mulheres) e a sombra (força que se alimenta dos aspectos não aceitos de nossa personalidade). Esta última, nos sonhos, são os vilões. Um aspecto muito importante em se atentar nos sonhos, segundo a linha junguiana, é saber como o sonhador, o protagonista no sonho (que representa o ego) lida com as forças malignas (a sombra), para se averiguar como, na vida desperta, a pessoa lida com as adversidades, a autoridade e a oposição de idéias. Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam o ser humano no processo de individualização.
Ao contrário de Freud, as situações absurdas dos sonhos para Jung não seriam uma fachada, mas a forma própria do inconsciente de se expressar. Para o mestre suíço, há os sonhos comuns e os arquetípicos, revestidos de grande poder revelador para quem sonha. A interpretação de sonhos é uma ferramenta crucial para a psicologia analítica, desenvolvida por Jung.

[editar]Abordagem psicológica

Os sonhos são cargas emocionais armazenadas no inconsciente, que projetam imagens e sons, e de acordo com Freud como sabemos que os objetos nos sonhos são derivados de cargas emocionais, podemos através deles chegar a raiz ou seja as emoções que geraram essa imagem ou som. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa especie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Nos sonhos sua linguagem são o que Freud denomina símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que reconhecer o que os símbolos representam nesse sonho. semelhante ao que foi estudado por Stanislavski, a simbologia dos sonhos não só está dada pelo contato que o criador do sonho teve com o objeto mas também com o caráter, ou seja, a forma que ele lida relaciona sentimentalmente esse objeto a coisas de sua vida, um exemplo pratico o mar pode apresentar distintas simbologias( que são importantes para a interpretação dos sonhos se trata de descobrir a raiz ) variando de pessoa a pessoa( inclusive a época ) para alguns o mar pode significar destruição( o mar destruindo estruturas deixadas na praia ) mas para outros invasão( a água avançando e invadindo território ) de acordo com Freud o que a pessoa sente quanto a esse objeto ou essa situação é fundamental para a interpretação de sonho[2]."Os sonhos são a estrada real para o conhecimento da mente"[2].Portanto as terapias psicanalíticas usam interpretação dos sonhos como um recurso para "elaborar".Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.

[editar]Sonho e sono REM

Eletroencefalograma de uma fase REM.
Existem outras correntes, que vêem o sonho de modo diverso. Os neurocientistas, de modo geral, afirmam que o sonho é apenas uma espécie de tráfego de informação sem sentido que tem por função manter o cérebro em ordem. Essa teoria só não explica como esses enredos supostamente desconexos são responsáveis por grandes insights, como em Thomas Edison, por exemplo. Existem muitos outros casos de sonhos reveladores em várias áreas da ciência e da arte, que todavia não impedem que os sonhos sirvam também para recuperar a saúde doorganismo e do cérebro.

[editar]Sonhos e revelações

A oniromancia, previsão do futuro pela interpretação dos sonhos, tem grande credibilidade nas religiões judaico-cristãs: consta na torá e na bíblia que Jacó, José e Daniel receberam de Deus a habilidade de interpretar os sonhos. No Novo Testamento, São José é avisado em sonho pelo anjo Gabriel de que sua esposa traz no ventre uma criança divina, e depois da visita dos Reis Magos um anjo em sonho o avisa para fugir para o Egito e quando seria seguro retornar à Israel.
Na história de São Patrício, na Irlanda, também figura o sonho. Quando escravizado, Patrício em sonho é avisado de que um barco o espera para que retorne à sua terra natal.
No Islamismo, os sonhos bons são inspirados por Alah e podem trazer mensagens divinatórias, enquanto os pesadelos são considerados armadilhas de Satã.
Filósofos ocidentais eram céticos quanto ao tema religião e sonhos, por alegarem que não haveria controle consciente durante os sonhos, mas estudos recentes analisando movimentos dos olhos (REM) durante o sono mostram resultados cientificamente comprovados comsonhos lúcidos, que se contrapõem às teorias anteriores.
Pensadores e matemáticos como René Descartes e Friedrich August Kekulé von Stradonitz também tiveram em sonhos visões reveladoras. Descartes, em viagem à Alemanha, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. Kekulé propôs a fórmula hexagonal do benzeno após sonhar com uma cobra que mordia sua própria cauda.

[editar]Ver também

Referências

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ALUCINAÇÕES E DELÍRIOS NA PARANÓIA


A paranóia é uma entidade clínica caracterizada, essencialmente, pelo desenvolvimento insidioso de um sistema delirante duradouro e inabalável mas, apesar desses delírios há uma curisosa manutenção da clareza e da ordem do pensamento, da vontade e da ação. Ao contrário dos esquizofrênicos e doentes cerebrais, onde as idéias delirantes são um tanto desconexas, neste tipo de psicose delirante crônica as idéias se unem num determinado contexto lógico para formar um sistema delirante total, rigidamente estruturado e organizado.
Trata-se, portanto, do que chamamos de transtorno delirante persistente, cuja principal característica é a presença de um ou mais delírios não-bizarros que persistem por pelo menos um mês. Para o diagnóstico é muito importante que o delírio do transtorno delirante persistente não seja bizarro nem seja desorganizado, ou seja, ele deve ter seu tema e script organizado e compreensível ao ouvinte, embora continue se tratando de uma falsa e absurda crença. As alucinações não são proeminentes e nem habituais, embora possam existir concomitantemente. Quando existem, a alucinações táteis ou olfativas costumam ser mais freqüentes que as visuais e auditivas.
Normalmente o funcionamento social desses pacientes paranóicos não está prejudicado, apesar da existência do delírio. A maioria dos pacientes pode parecer normais em seus papéis interpessoais e ocupacionais, entretanto, em alguns o prejuízo ocupacional pode ser substancial e incluir isolamento social. A impressão que se tem é a de uma ilha de delírio num mar de sanidade, portanto, uma espécie de delírio insular.
Um paciente, por exemplo, convencido de que será assassinado por perseguidores implacáveis pode desenvolver isolamento social e abandonar o emprego. Em geral, além do funcionamentos social comprometido, também o relacionamento conjugal pode sofrer prejuízos. Na dsquizofrenia o comprometimento social mais acentuado costuma ser a regra.
Esses delírios normalmente são interpretativos, egocêntricos, sistematizados e coerentes. Pode ser de prejuízo, de perseguição ou de grandeza, impregnado ou não de tonalidade erótica ou com idéias de invenção ou de reforma. Também é freqüente o delírio de ciúme, mais encontradiço nas mulheres. Estas estão sempre se deparando com provas "contundentes" acerca dos muitos relacionamentos sexuais de seus maridos.
Existem cinco tipos principais de transtornos delirantes persistentes, muitos dos quais já têm termos consagrados até no uso leigo ou vulgar:

Alucinações


As alucinações mais comuns na esquizofrenia são do tipo auditivas, em primeiro lugar e visuais em seguida. Conforme diz Schneider, "de valor diagnóstico extraordinário para o diagnóstico de uma esquizofrenia são determinadas formas de ouvir vozes: ouvir os próprios pensamentos (pensar alto), vozes na forma de fala e respostas e vozes que acompanham com observações a ação do doente". Esta sonorização do pensamento, juntamente com alguns outros sintomas que envolvem alucinações auditivas e sensações de ter os próprios pensamentos influenciados por elementos externos, compõem a sintomatologia que Schneider considerou como sendo de primeira ordem.
Um esquizofrênico pode estar ouvindo sua própria voz, dia e noite, sob a forma de comentários e antecipações daquilo que ele faz ou pretende fazer , como por exemplo: "ele vai comer" ou ainda, "o que ele está fazendo agora ? Está trocando de roupas". Outro sintoma importante no diagnóstico da esquizofrenia é a sensação de que o pensamento está sendo irradiado para o exterior ou mesmo sendo subtraído ou "chupado" por algo do exterior: Subtração e irradiação do pensamento, também considerados de primeira ordem. Igualmente podemos encontrar a sensação de que os atos estão sendo controlados por forças ou influências exteriores.
Todas as demais alucinações, auditivas, visuais, tácteis, olfatórias, gustativas, cenestésicas e cinestésicas, embora sejam consideradas sintomas acessórios por Bleuler, aparecem na esquizofrenia com freqüência bastante significativa. Normalmente as alucinações auditivas são as primeiras a aparecer e as últimas a sumir.

Delírios


Os delírios na esquizofrenia podem sugerir uma interpretação falsa da realidade percebida. É o caso por exemplo, do paciente que sente algo sendo tramado contra ele pelo fato de ver duas pessoas simplesmente conversando. Trata-se, neste caso, de uma percepção delirante. Desta forma, a percepção delirante necessita de algum estímulo para ser delirantemente interpretado (no caso, duas pessoas conversando). Outras vezes não há necessidade de nenhum estímulo à ser interpretado, como por exemplo, julgar-se deus. Neste caso trata-se de uma ocorrência delirante. O tipo de delírio mais freqüentemente encontrado na esquizofrenia é do tipo paranóide ou de referência, ou seja, com temática de perseguição ou prejuízo no primeiro caso e de que todos se referem ao paciente (rádios, vizinhos, televisão, etc) no segundo caso.
Na esquizofrenia os delírios surgem paulatinamente, sendo percebidos aos poucos pelas pessoas íntimas aos pacientes. Em relação ao delírio de referência, inicialmente os familiares começam à perceber uma certa aversão à televisão, aos vizinhos, etc.

ALUCINAÇÕES E DELÍRIOS NA ESQUIZOFRENIA


A esquizofrenia é uma doença da personalidade total, que afeta a zona central do eu e altera toda estrutura vivencial. Culturalmente o esquizofrênico representa o estereotipo do "louco", um indivíduo que produz grande estranheza social devido ao seu desprezo para com a realidade reconhecida. Agindo como alguém que rompeu as amarras da concordância cultural, o esquizofrênico menospresa a razão e perde a liberdade de escapar às suas fantasias.
Aproximadamente 1% da população é acometido pela doença, geralmente iniciada antes dos 25 anos e sem predileção por qualquer camada sócio-cultural. O diagnóstico baseia-se exclusivamente na história psiquiátrica e no exame do estado mental. É extremamente raro o aparecimento de esquizofrenia antes dos 10 ou depois dos 50 anos de idade e parece não haver nenhuma diferença na prevalência entre homens e mulheres.
O alienista francês Esquirol (1772-1840) considerava a loucura como sendo a somatória de dois elementos: uma causa predisponente, atrelada à personalidade, e uma causa excitante, fornecida pelo ambiente. Hoje em dia, depois de muitos anos de reflexão e pesquisas, a psiquiatria moderna reafirma a mesma coisa com palavras atualizadas. O principal modelo para a integração dos fatores etiológicos da esquizofrenia é o modelo estresse-diátese, o qual supõe o indivíduo possuidor de uma vulnerabilidade específica colocada sob a influência de fatores ambientais estressantes (causa excitante). Em determinadas circunstâncias o binômio diátese-estresse proporcionaria condições para o desenvolvimento da esquizofrenia. Até que um fator etiológico para a doença seja identificado, este modelo parece satisfazer as teorias mais aceitas sobre o assunto.
Alguns sintomas, embora não sejam específicos da Esquizofrenia, são de grande valor para o diagnóstico. Seriam:
  • audição dos próprios pensamentos (sob a forma de vozes)
  • alucinações auditivas que comentam o comportamento do paciente
  • alucinações somáticas
  • sensação de ter os próprios pensamentos controlados
  • irradiação destes pensamentos
  • sensação de ter as ações controladas e influenciadas por alguma coisa do exterior.
Tentando agrupar a sintomatologia da esquizofrenia para sintetizar os principais tratadistas, teremos destacados três atributos da atividade psíquica: comportamento, afetividade e pensamento. Os delírios surgem como alterações do conteúdo do pensamento esquizofrênico e as alucinações como pertencentes à sensopercepção. Ambos acabam sendo causa e/ou conseqüência das alterações nas 3 áreas acometidas pela doença (comportamento, afetividade e pensamento).

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Someone Like You

Busco alguém como você.
Que me entende, só de olhar de longe.
Busco alguém como você,
Que me ilude, faz do meu dia, um dia melhor.
Busco alguém como você,
Que com palavras doce, me tira do rumo.
Busco alguém como você,
Que compreende meu coração, que entende
a minha emoção.
Eu preciso de companhia, de alguém que me liga.
Eu quero ter você, quero alguém como você.
Estou sozinho e sem direção, procurando por você.
Meus sentimentos tomam contam de mim,
Fico triste longe de você, esperando o melhor
Momento pra te ver, espero por esse dia.
Por que busco alguém como você.
Rodrigo Mariano

domingo, 4 de dezembro de 2011

Segredos da consciência

Nascer, crescer,  desenvolver e morrer.
É preciso viver, mas sem saber viver?
É preciso lutar, mas em saber lutar?
A vida é polivalente,
tem vários caminhos que te levam pra frente.
A mente é um universo em expansão.
Com buracos negros te consumindo de montão.
Sugando tudo para dentro do subconsciente.
Se escondendo de repente, para depois por em ordem.
a mente é como um labirinto.
Se não tomar cuidado para onde ir,
Acabará se perdendo.
A mente tem fantasmas e medos obscuros,
Se não aprender com eles, perderá tudo.
A mente hora vive na ilusão, hora vive na realidade,
Se não souber discernir ficará pela metade.
A mente nos prega uma peça, engana atá o coração.
Quando penso que estou apaixonado,
Estou perdido...amando outro coração.
Rodrigo Mariano

domingo, 27 de novembro de 2011

Desejo um dia

Desejo um dia...
encontrar-me numa terra distante.
Pra minha vida começar.
Desejo um dia...
Á uma cidade grande ir morar.
E começar uma tal vida.
E um doutor me tornar.
Desejo um dia...
Minha história começar.
Muitos livros pra escrever.
Ser escritor e muitos lugares ir buscar.
Desejo um dia...
Inspiração e conhecimento.
E sabedoria para compartilhar.
Aprender com o outro.
E poder caminhar.
Desejo um dia...
Uma família começar.
Construir uma casa.
Onde possamos nos aconchegar.
Desejo um dia...
Uma vida digna
Para meu filho deixar.
Aprender com a experiência da vida.
Para sua vida caminhar.
Desejo um dia...
Á Deus poder encontrar.
Falar de minha fé.
E com ele caminhar.
Desejo um dia...
Rodrigo Mariano

Cantinho da sabedoria

Há um silêncio no ambiente que me deixa apreensivo.
Sinto falta de companhia, alguém pra conversar,
estar sozinho, será que tem algo errado?
O cansaço de um dia de trabalho me deixa assim,
Lento, cabisbaixo, esperando por algum milagre.
Parece que envelheci precocemente.
Com tantas preocupações e sonhos pra realizar.
Acho que cada dia está mais distantes de mim.
A alegria não está perdida, apenas adormecida.
Com um pouco de auto estima, aparecerá de repente.
A alegria é uma força maior, e quando chega a tona,
Faz com que me sinta bem melhor.
A alegria com amor, é a força do criador.
E fez a criatura co, ternura e calor.
O criado e a criaturas, são dois seres distintos...
Mas com uma ligação em comum...
O criador e a criatura, não se sabe quem nasceu primeiro.
A criatura se torna criadora de si mesma.
A paz está a retornar, mas a criatura custa em acreditar.
A paz vem com força, mas a criatura não sabe segurar.
E fica sem forças...
A paz parece que vem devagar e a criatura tem pressa em pegar.
A paz é retorica e a criatura vem e se apóia.
A paz é só um estágio, é tão passageira que nem é reparado.
A paz é ínfima que só quem quer ver terá que dar a volta por cima.
De volta ao silêncio, encontro a minha paz.
Rodrigo Mariano

Meus dias...

Ó dia quente, ó dia frio...
Que não sabe o que quer com o que viu...
Dia de outono que não é o mesmo...
É pouco movimentado, é pouco tropeiro.
Dia nem cinza, dia nem claro, dia parado.
O dia não anda, o dia não passa...
Eu tenho pressa, eu tenho graça...
Fico ansioso, fico sem graça...
Com tanto a fazer, não consigo fazer nada.
Ó dia ingrato, ó dia infeliz,
O que é que fazes comigo por aqui.
Me deixe viver, me deixe partir...
Tomar conta do tempo, tomar conta de mim...
Rodrigo Mariano

O Primeiro dia do resto de Minha Vida

Óh dia concebido pelo ontem.
A floresta por aqui se esconde.
Pois os pássaros cantam ao longe.
Em uma selva de pedra no horizonte.
Onde polui essa visão brilhante.
Nos faz correr pra lá, e pra cá, indo pra bem longe.
Perdendo-me dentro desse tempo inconstante.
Essa vida aqui suada...vida sofrida, mas abençoada.
É preciso viver sem pressa.
Tenho que viver neste tempo, é o que me resta.
Na calada da noite, eu não consigo ver,
As estrelas no céu, também estão á se esconder.
A visão é turva, mas não quero ver.
A beleza do universo, também quero ter.
O cantar da coruja na noite não consigo ouvir.
Essa vida exótica está deixando de existir.
Procuro por Deus, mas não sei por onde ir...
Rodrigo Mariano

compreensão

Fico ansioso só de pensar em Cristo.
Tento entender o comportamento de um homem simples, sábio que fez tanto em tão pouco tempo.
Como compreender, aprender, pois mesmo depois de dois mil anos, é uma pessoa intrigante e interessante que não nasceu pobre, morreu como um criminoso e foi sepultado como rei.

O Pai, O filho...O Espirito Santo?

Porque sua passagem por essa terra foi importante?
As pessoas ao seu redor aprenderam o que era importante, viveram melhores suas vidas...ele não impôs nada a ninguém, mas todos queriam segui-lo, ouvi-lo. Nasceu numa época onde reis e governadores agiam como queriam com seus súditos, que eram amados ou temidos, talvez os dois.
Antes de vir ao mundo já foi predita a sua chegada, pois o pai o enviou para que aprendêssemos com exemplo o significador do amor, perseverança, paciência e fé. Um homem que viveu com sabedoria, intensidade e curta para uma época carente de justiça.
nasceu, cresceu e mesmo quando criança nos ensinou com maestria. Já como adulto depois dos trinta começa a divulgar o amor do pai, e é conhecido como messias, aquele pelo qual todos esperavam, mas acredito que não o viam assim, mas apenas como um homem simples, de veste simples, de andar calmo e de aparência tranquila.
Sua passagem agitada e curta ainda deixam mistérios no ar, pois a pequenez ingenuidade e mente limitada de hoje nos impede de conhecer verdadeiramente quem foi Jesus Cristo, o homem...
Rodrigo Mariano

Mulher

Tento entende-la, observando seus gestos e contornos.
Olha para ela e não sei o que pensar.
É uma linda mulher, determinada...
Cheia de sonhos, encantos, iludida com sua vida.
Que faz qualquer coisa com o seu momento.
O que é preciso para entender uma mulher?!!!
Será que ela quer ser só amada,
Será que ela quer ser só tocada,
Será que ela quer ser só ouvida.
Ela quer tudo, um homem que a complete.
Ela quer ser mulher, esposa, amiga, mãe.
Ela quer força, certeza, ser uma administradora
da vida.
Mas quer ser frágil, sensível, doce, delicada.
Mulher doce, fruto do pecado original.
Cometeria todos os erros com você...
Mulher...
Rodrigo Mariano

Perdido, sem rumo

Busco caminhar pra onde meus pés me levem.
Cominhos de um tempo que não voltam mais.
Dou passos que me levam até você.
Pois o caminho mais difícil é chegar em seu coração.
Estou cansado de dar voltas e não sair do lugar.
Penso, que felicidade é essa!, que deposito em você?!!!
As coisas não acontecem do jeito que quero,
Até quando tenho que esperar?
Me encanto com o seu olhar, e sinto a sua falta.
Penso em você a todo momento e porque?
Me sinto uma criança, não sei o que fazer...
Então volto a caminhar passos sem destino.
Caminhos sem sentido...procurando por você.
Por que deixei que isso acontecesse comigo.
Eu que sempre fui prevenido, sempre tomei cuidados
com isso, e hoje me vejo preso a essa paixão, a essa
ficção. Será que vai ter um fim, bom ou ruim.
Que caminho é esse que trilhei pra mim.
As vezes penso que estou em um sonho prestes
pra acordar, mas os dias vão passando, passando
e eu continuo aqui nesse ritmo, nesses passos.
Busco caminhos que me levam pra longe de você,
mas não sei se é isso que quero.
Meus passos me impedem de ir pra longe de ti.
No jogo da paixão, você acaba jogando sozinho.
Sem ninguém pra seguir contigo.
Que crueldade é essa, dessa paixão.
Que te leva pra qualquer direção...
Agora, que caminho eu sigo?...
Rodrigo Mariano

sábado, 26 de novembro de 2011

PASSANDO APENAS PRA DIZER UM OI

Estou passando pra dizer que a beleza
de um oi contido no coração, faz pensar
timidamente que ao dizer tal palavra
seu coração dispara, esperando uma reação em
cadeia de um oi devolvido.
Imaginado mil possibilidades de respostas
venho através desta, lhe dizer um oi...tímido.
Guardado em seu coração, querendo explodir,
louco pra sair, numa erupção ardente, quente
e poder dizer olhando em seus olhos, oi.
Oi de uma alma perdida, de um homem iludido.
De um ser em busca de um sentido.
Oi que nunca vou me cansar de dizer...
Oi é uma interjeição simples, calorosa
e afetuosa.
Oi, apenas uma silaba, pra iniciar uma conversa.
Pra chamar a atenção de um anjo ao seu lado.
Estou passando pra dizer apenas um oi...
Rodrigo Mariano

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Porque a vida é interessante?

Como é interessante a vida!
O Dom é constante?
Mas que dom?
O que é isso?
Basta saber o momento certo?
Fale pra quem quer ouvir.
A inspiração está com o homem.
É só olhar pra dentro de si.
Mas o medo externo, nos faz retrair.
Não se achando digno de ter inspiração.
Sabe das suas responsabilidades.
Terá que entender a sua natureza.
Para se aproximar de Deus.
Aprender sobre a inspiração,
Através de sua sabedoria, amor e justiça.
Pra isso é preciso conhecer seus limites.
Ver além das aparências...
Olhar o mundo com olhos de criança.
Ser curioso, ter ambição pelo conhecimento.
Já que a verdade é quem libertará.
Daí porque a vida ser interessante...

Nil

Como defini-la, com sua simples beleza...
Uma mulher que transmite força e fragilidade ao mesmo tempo
Tal qual é a sua vontade, uma gana pela vida.
Com um desejo de lutar pelos seus ideais.
Os dias cansativos lhe dão rosto com expressão
de abatimento, e com um bom descanso lhe volta as forças.
O repouso em seu leito, lhe devolve um rosto de harmonia...
Mas ai tem as preocupações com o amanhã traz um stress,
Onde a ansiedade atormenta com cada minuto passado.
Ela é tão bela, simples e ingenua...que supera as adversidade.
Como não me apaixonar, como não amar tal beleza.
Ela é tão apaixonante, tão amável que me iludo fácil.
Companheira de todos os momentos...
Fáceis, difíceis, alegres, tristes...
Mãe maravilhosa, cuidadora de seu rebento...
Amiga pronta pra ouvir e oferecer um ombro.
O que seria de um grande homem, sem uma grande mulher.
Como defini-la, com a sua simples beleza?...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A gênese

Sinta a vida em você.
Sinta a energia do seu ser.
Deixe as emoções falar.
É o momento de viver a sua vida.
Entenda o que você precisa.
Deus gastou energia m criá-lo,
Aproveite a oportunidade de viver.
Saiba que o mundo é seu.
Procure sempre por Deus...
A sabedoria divina é infinita.
Ela vem a todo momento em rimas.
Abençoado você que tem vida.
Ela foi dada com  muita alegria.
Por um pai cheio de vida...
Rodrigo Mariano