segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Além do dever

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. 

Enquanto pintava, notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco. 

Procurou e descobriu que a causa do vazamento era um buraco e o consertou. 

Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi. 

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e lhe entregou um cheque de grande valor. 

O pintor ficou surpreso e falou: “O senhor já me pagou pela pintura do barco.” 

“Mas isto não é pelo trabalho de pintura”, falou o homem. “É por ter consertado o vazamento do barco.” 

“Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar”, acrescentou o pintor. “Certamente o senhor não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!” 

“Meu caro amigo, você não compreendeu”, disse o proprietário do barco. “Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. 

Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. 

Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. 

Eu não estava em casa naquele momento. 

Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo. 

Grandes foram meu alívio e minha alegria quando os vi retornando, sãos e salvos. 

Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado. Percebe, agora, o que fez? 

Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para lhe pagar pela sua ‘pequena’ boa ação...” 

* * * 

Se em nossa ação diária todos nós fizéssemos como aquele pintor, certamente o mundo seria diferente. 

Mas, o que geralmente acontece é que fazemos apenas a nossa obrigação, quando a fazemos. 

Fazer o que nos compete, com disposição e zelo, é apenas cumprir um dever. 

Todavia, se, além do dever, buscássemos fazer o que precisa ser feito, sem que ninguém nos peça, então poderíamos dizer que estamos investindo numa sociedade melhor. 

Quem trabalha apenas para receber seu salário, demonstra que vale quanto ganha. 

Mas, quem executa suas obrigações e vai além, sem esperar recompensa alguma, está investindo na própria felicidade. 

O trabalho dignifica o ser, mas o trabalho feito com amor e dedicação, enobrece a alma. 

Trabalhar por convicção e prazer, e não por obrigação, é a melhor maneira de se sentir bem. 

Isso porque, se ninguém elogiar nosso trabalho nem reconhecer nosso esforço, para nós não fará diferença alguma. 

A grande satisfação estará calcada unicamente em fazer com excelência o que fazemos. E o salário, nesse caso, será apenas uma conseqüência. 

* * * 

Toda a natureza trabalha. 

Trabalha o pássaro, trabalha o inseto. Os peixes também trabalham. 

Até mesmo o verme executa seu trabalho embaixo do solo. E o verme executa fielmente a tarefa que o Criador lhe confia, sem reclamar, nem esperar recompensa. 

E você, está fazendo a sua parte com fidelidade?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sobre o passado...

Seria muito bom que você pudesse interagir com alguém como se nenhuma das partes tivesse vivido experiências boas ou ruins. Como se fossem uma página em branco. Mas não é assim que funciona. Você e todo mundo têm uma memória interna. Um HD onde a gente vai salvando as coisas, deletando umas e outras por descuido – ou por querer – pra caber mais coisas de novo. E nesse HD a gente guarda tudo, desde que a gente nasceu. Pra isso serve essa memória interna. Porque é lá onde as coisas que passaram devem permanecer. Nas lembranças. Quando o passado começa a brigar com o presente, é porque alguma coisa está errada. Fora de lugar. Um deles está invadindo o espaço do outro. Seu passado é só seu. O passado do outro é só do outro. E, se esse passado não foi vivido junto no seu devido tempo, não tem porque ser vivido junto no presente.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A alegria do trabalho

Um grande pesquisador da alma humana, interessado em estudar os sentimentos alimentados no íntimo de cada ser, resolveu iniciar sua busca junto àqueles que estavam em pleno exercício de suas profissões.

Dirigiu-se, então, a um edifício em construção e ali permaneceu por algum tempo a observar cada um daqueles que, de uma forma ou de outra, faziam com que um amontoado de materiais fossem tomando forma de um arranha-céu.

Depois de observar cuidadosamente, aproximou-se de um dos pedreiros que empurrava um carrinho de mão, cheio de pedras e lhe perguntou:

Poderia me dizer o que está fazendo?

O pedreiro, com acentuada irritação, devolveu-lhe outra pergunta:

O senhor não está vendo que estou carregando pedras?

O pesquisador andou mais alguns metros e inquiriu a outro trabalhador que, como o anterior, também empurrava um carrinho repleto de pedras:

Posso saber o que você está fazendo?

O interpelado respondeu com presteza:

Estou trabalhando, afinal, preciso prover meu próprio sustento e da minha família.

Mais alguns passos e o estudioso acercou-se de outro trabalhador e lhe fez a mesma pergunta.

O funcionário soltou cuidadosamente o carrinho de pedras no chão, levantou os olhos para contemplar o edifício que já contava com vários pisos e, com brilho no olhar, que refletia seu entusiasmo, falou:

Ah, meu amigo! eu estou ajudando a construir este majestoso edifício!

* * *

Neste relato singelo, encontramos motivos de profundas reflexões acerca do trabalho.

Em primeiro lugar, devemos entender que o trabalho não é castigo: é bênção. Deve, por isso mesmo, ser executado com prazer.

E o meio de conseguirmos isso consiste em reduzir o quanto possível o cunho egoístico de que o mesmo se reveste em nosso meio.

O trabalho é lei da natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso, desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida.

Desde as imperiosas necessidades de comer e beber, defender-se das intempéries até os processos de garantia e preservação da espécie, o homem se vê compelido à obediência à Lei do trabalho.

O trabalho, no entanto, não se restringe apenas ao esforço de ordem material, física mas, também, intelectual, pelo labor desenvolvido, objetivando as manifestações da cultura, do conhecimento, da arte, da ciência.

Dessa forma, meditemos no valor do trabalho, ainda que tenhamos que enfrentar tantas vezes um superior mal humorado, um subalterno relapso, porque as Leis Divinas nos situam exatamente onde necessitamos. No lugar certo, com as pessoas certas, no momento exato.

Convém que observemos a natureza e busquemos imitá-la, florescendo e produzindo frutos onde Deus nos plantou.

E, se alguém nos perguntar o que estamos fazendo, pensemos bem antes de responder, pois da nossa resposta depende a avaliação que as leis maiores farão de nós.

Será que estamos trabalhando com o objetivo de enriquecer somente os bolsos, ou pensamos em enriquecer também o cérebro e o coração?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dilma resiste a assinar manifesto antiaborto


15 de outubro de 2010 09:45

agestado

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, resiste a assinar uma carta assumindo o compromisso de não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais. Evangélicos que se encontraram com ela e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, porém, cobram a promessa por escrito. O comando da campanha petista avaliou ontem que, além de já ter divulgado um manifesto intitulado Carta ao Povo de Deus, em agosto, Dilma pode perder mais votos do que ganhar, ao se posicionar, por exemplo, contra o casamento gay.
Na Carta ao Povo de Deus, distribuída em templos e igrejas no primeiro turno, Dilma tentou se aproximar dos cristãos. "Cabe ao Congresso a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis (...)", escreveu ela. Além disso, Dilma já se comprometeu verbalmente a não mudar a lei que prevê o aborto em caso de estupro e risco de morte para a mãe.
A saída para o impasse, agora, será um documento de apoio à candidata escrito por pastores e políticos que integram a Frente Parlamentar Evangélica. Os signatários deixarão claro no texto que Dilma não vai interferir em questões religiosas, caso seja eleita para o Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fábulas, parábolas, histórias e textos para Reflexão A ação mais importante

Um dia, um advogado famoso foi entrevistado. Entre tantas questões, lhe perguntaram o que de mais importante fizera em sua vida. 

No momento, ele falou a respeito do seu trabalho com celebridades. 

Mais tarde, penetrando as profundezas de suas recordações, relatou: O mais importante que já fiz em minha vida ocorreu no dia 8 de outubro de 1990. 

Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo que há muito não via. 

Conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele contou-me que sua esposa acabara de ter um bebê. 

Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu amigo chegou e lhe disse que o bebê tivera um problema respiratório e fora levado às pressas ao hospital. 

Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no carro de seu pai e se foi. 

Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Seguir meu amigo ao hospital? Mas eu não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras. 

Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação. 

Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez. Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas. 

Sem dúvida, eles estariam rodeados de familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o que fosse. 

A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar. Decidi que iria para minha casa. 

Quando dei a partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis. 

Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital. 

Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares. Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta. 

Não sabia se deveria entregar as chaves ou conversar com meu amigo. 

Nisso, um médico chegou, se aproximou do casal e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando. 

O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança. 

Eles ficaram de pé e se encaminharam para a porta. Ao me ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar. 

Meu amigo se refugiou em meus braços e me disse: “Muito obrigado por estar aqui!” 

Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurando seu bebê, e se despedindo dele. 

Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida! 

* * * 

A vida pode mudar em um instante. 

Podemos fazer planos e imaginar nosso futuro. Mas ao acordarmos pela manhã, esquecemos que esse futuro pode se alterar em um piscar de olhos. 

Esquecemos que podemos perder o emprego, sofrer uma doença, cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas. Por isso, entre as tantas coisas que nos tomam as horas todos os dias, não esqueçamos de eleger um tempo para umas férias, passar um dia festivo com a família. 

Uma hora para estar com as crianças, ler para elas, participar de uma festa na escola. 

E, naturalmente, guardar um tempo para cultivar amizades.

Renda-se a Paz

Que a Divina Paz reine no coração de todos... 

Que todos sejam governados pela Paz... 

Que haja Paz na mente, silenciando os pensamentos, para que você compreenda que o silêncio é a fonte da força, da vida, da saúde e da Paz... 

Que haja Paz na consciência, iluminando o coração com sentimentos de harmonia e felicidade... 

Que a Divina Paz esteja presente na sua vida, pacificando o ser e proporcionando um coração tranqüilo... 

Que a paz governe o fundo do seu ser, com firmeza e Constância, se irradiando de seu íntimo para todos que se achegarem a você... 

Que as suas palavras exalem o perfume da Divina Paz... 

Que você permaneça fiel à verdade, para que a sua Paz seja verdadeira... 

Que os seus pensamentos sejam de Paz e fraternidade... 

Que os seus sentimentos sejam de amor e serenidade... 

Entronize a Paz como Rainha em seu coração e deixe a Paz reinar – soberana na sua vida... 



por: José Lúcio de Souza

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Se o mundo estiver em guerra com você, 
a batalha poderá ser tolerável, 
mas se você estiver em guerra consigo mesmo, 
será insuportável. Sem debater com seus inimigos internos, 
é quase impossível não construir 
guerras psíquicas ou sobreviver à elas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ser feliz é sentir o sabor da água,
a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada.
É extrair das pequenas coisas grandes emoções.
é encontrar todos os dias motivos para sorrir,
mesmo se não existirem grandes fatos.
É rir de suas próprias tolices.
É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções.
É ter amigos para repartir as lágrimas e dividir as alegrias.
É ser um amigo do dia e amante do sono.
É agradecer a Deus pelo espetaculo da vida...

domingo, 3 de outubro de 2010

FHC critica Lula por declarações contra imprensa

Agência Estado
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou hoje opinião oposta à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou ontem que a imprensa é autoritária. "A imprensa não é autoritária, ela dá margem às críticas", disse. "Quem está no governo - eu fui presidente tantos anos quanto o Lula - vê uma notícia e, às vezes, se irrita", acrescentou.

Segundo FHC, "entre você se irritar e achar que a imprensa está jogando contra, é um partido, é autoritária, há uma distância". "Esse é um limite que o presidente da República não pode ultrapassar", comentou.

FHC explicou porque manifestou, em artigo publicado na edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo, que o presidente Lula tem se "comportado como chefe de facção". Ele destacou que o presidente da República pode e deve estar vinculado a um partido político. "Mas não pode se transformar num instrumento de pressão contra um outro, que é seu adversário, e transformá-lo em inimigo e falar até em eliminá-lo", comentou. "Isso não pode, ai você deixa de ser chefe da nação para ser chefe de um pedaço, (pois) facção é um pedaço", destacou.