Altercados com os liberais, que fundaram o moderno estado secular confinando o sacerdócio apenas às coisas do espírito, não hesitou o Papado – depois de passar 50 anos enclausurado no Palácio de São Pedro - em associar-se ao Império Fascista de Mussolini, assinando com ele o Tratado de Latrão de 1929. Refeito do desastre, resgatando a importância política do Vaticano para a Guerra Fria, ajustou o Sumo Pontífice, no após-guerra, seus passos para compor-se com o novo poder: o Império Americano.
O misterioso e proveitoso acordo Reagan-Woityla de 1982, talvez explicasse o estranho silêncio da Cúria Romana frente aos bombardeios sofridos pela Iugoslávia na época do governo de Milosevich. Afinal, trata-se de uma nação seguidora de Cristo - se bem que ortodoxa, mas ainda assim cristã. O Papado não se manifestou nem mesmo quando a aviação aliada (majoritariamente norte-americana), por mais de 70 dias, decolando do próprio solo italiano declaradamente para ir matar, começou a destroçar Nis, justo a velha Nissa, a cidade onde Constantino nasceu há 17 séculos atrás.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Igreja e o Império Americano
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