sexta-feira, 27 de julho de 2012

Relacionamento

  Por Leandro Quintanilha

A moralidade opõe-se ao uso do corpo como
objetivo de prazer. Apenas prostitutas e degenerados
mantiveram esse 'infeliz privilégio'

  Os estudo do médico neurologista Sigmund Freud (1856-1939), em Viena, causaram um escandaloso impacto nas correntes de pensamento vigentes na primeira metade do século XX e a partir dali. Era a primeira vez que se dividia o aparelho psíquico em consciente e inconsciente. Inaugurava-se a Psicanálise.
  Freud dedicava-se, em especial, a pacientes que reclamavam de sintomas físicos que não pareciam estar relacionados a nenhuma doença conhecida. Sua grande sacada foi deduzir que essas indisposições poderiam ser fruto de determinadas condições mentais, isso em uma época em que não se conhecia o conceito de distúrbios psicossomáticos.
  Mais tarde, ele ainda pôs fim à idéia de que não havia desejo sexual na infância, ao dividir o crescimento em fases de desenvolvimento psíquico (oral, anal e genital), em que o corpo é usado como meio de percepção de si, do mundo e do outro. E mais: afirmava que grande parte do sofrimento psíquico dos adultos seria resultado de dificuldades inconscientes relacionadas à sexualidade. Ele demonstrou que muitos sintomas de seus pacientes decorriam da repressão de desejos sexuais tidos como intoleráveis pela moralidade em vigor.
(revista filosofia, ciência & vida)

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